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Sobe para 19 o número de mortos em protestos contra filme no Paquistão


Protestos contra o filme 'A inocência dos muçulmanos' ocorrem em outros países


 

Manifestante durante confronto com a polícia em Islamabad - B.K. Bangash/AP
 
Manifestante durante confronto com a polícia em Islamabad
ISLAMABAD - O filme "A inocência dos muçulmanos", considerado ofensivo ao profeta Maomé continua a provocar protestos ao redor do mundo nesta sexta-feira - dia sagrado para o Islã. No Paquistão, foram registrados confrontos violentos, em que pelo menos 19 pessoas morreram.
Mais de 200 pessoas ficaram feridas. O governo do país declarou esta sexta-feira como feriado nacional, "Dia Especial de Amor" a Maomé.
Em uma tentativa de acalmar os ânimos, os Estados Unidos chegaram a pagar para que fossem veiculados na televisão paquistanesa anúncios mostrando o presidente Barack Obama condenando o filme.
Quatorze paquistaneses foram mortos na cidade de Karachi, onde homens armados em meio a uma multidão de 15 mil pessoas abriram fogo contra policiais, matando pelo menos um e ferindo outro. De acordo com o oficial de polícia Rohhullah Khan, a turba ateou fogo em dois cinemas e um banco. Oitenta pessoas ficaram feridas em Karachi, no sul paquistanês.
Há quase uma semana, o Paquistão está sendo palco de protestos contra o filme "A inocência dos muçulmanos". Em Islamabad, capital do Paquistão, as forças de segurança formaram uma barreira de contêineres em volta da área que abriga as embaixadas estrangeiras. O governo também derrubou os serviços de telefonia celular em 15 grandes cidades, para impedir que militantes utilizem celulares para detonar bombas durante os protestos, afirmou um oficial do Ministério do Interior, que falou em condição de anonimato.
Outros protestos
No Iraque, cerca de 3 mil muçulmanos condenaram o filme e as caricaturas de Maomé publicadas pelo semanário parisiense Charlie Hebdo. O Ministério de Relações Exteriores da França ordenou que as representações diplomáticas e escolas localizadas em países islâmicos permaneçam fechados nesta sexta-feira. 
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, criticou os países Ocidentais durante uma parada militar em Teerã. "Depois dos piores insultos contra o mensageiro divino, eles - o Ocidente - levantam o slogan de liberdade de expressão". Para ele, tal explicação é "claramente uma enganação." 
Em Colombo, capital do Sri Lanka, cerca de 2 mil pessoas queimaram efígies de Barack Obama e bandeiras dos Estados Unidos. Protesto parecido aconteceu em Bangladesh, onde manifestantes tomaram as ruas da capital, Daca.

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