EUA pressionam Iraque por auxílio do Irã à Síria
Governo americano descobriu que aviões iranianos enviam, em vez de ajuda humanitária, armas e homens para ajudar Assad
O senador democrata dos EUA John Kerry, chefe do Comitê de Relações
Exteriores do Senado, ameaçou nesta quarta-feira, 19, bloquear a ajuda americana
ao Iraque. O motivo são os voos iranianos com destino à Síria que passam pelo
país sem inspeção.
Em Washington, a administração Obama informou que identificou 117 aviões iranianos que estão transportando armamentos e homens para a Síria. O Departamento do Tesouro americano disse que os aviões são das empresas Iran Air, Mahan Air e Yas Air. O governo do Irã nega enviar combatentes a Damasco em apoio a Assad, seu aliado regional.
Em Londres, o jornal britânico The Times publicou uma entrevista com Adnan Sillu, major do Exército sírio que desertou em meio à guerra civil. Ele disse ter discutido pessoalmente com Bashar Assad as condições para uso de armas químicas contra a população e os rebeldes. Sillu também disse que a transferência das armas para o Hezbollah estaria entre as opções como "medida de último caso."
Encontro
Bashar Assad teve uma reunião em Damasco com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi. O chanceler iraniano pediu uma solução síria para a guerra civil que atinge o país. Damasco foi atingida hoje por duas bombas, que deixaram um número não informado de baixas.
Salehi, que nesta semana pediu por um cessar-fogo entre as tropas do governo e os insurgentes, afirmou que isso deveria ser feito em "parceria com as organizações internacionais e regionais". Após o encontro, Assad disse que a guerra em que a Síria mergulhou atinge não apenas o país, mas tem como objetivo atacar o "eixo da resistência", um termo que Síria, Irã e o Hezbollah usam para designar a si próprios, devido à oposição comum a Israel.
Assad também disse que a Síria "mostrou abertura e lidou com todas as iniciativas para encontrar uma solução para a crise. A chave para o sucesso de uma iniciativa é a sinceridade das intenções que estão por trás dela."
Fronteira com a Turquia
Rebeldes sírios tomaram o posto de fronteira de Tal Abyad, nos limites entre a Síria e a Turquia, nesta quarta-feira, 19. Eles retiraram a bandeira atual da Síria, a substituíram pela bandeira dos insurgentes e permitiram que pessoas - algumas comemorando, outras feridas - passassem por baixo da barreira de arame farpado.
A captura de Tal Abyad dá um impulso estratégico e logístico para a oposição, facilitando a passagem de suprimentos e provendo uma área de controle, que é chave para que os rebeldes possam fazer avanços na guerra civil contra o regime de Assad.
Assad tem encontro com ministro das
Relações Exteriores do Irã
Veja também: Síria
pode ficar no topo de agenda da Assembleia da ONU
Refugiados sírios protestam contra enviado internacional
O governo americano descobriu que os aviões enviam, em vez de ajuda
humanitária, armas e especialistas da Guarda Revolucionária iraniana para
auxiliar Assad no confronto contra rebeldes sírios. "Parece impróprio que
estejamos tentando construir uma democracia e eles estejam trabalhando contra os
nossos interesses", disse Kerry.Refugiados sírios protestam contra enviado internacional
Em Washington, a administração Obama informou que identificou 117 aviões iranianos que estão transportando armamentos e homens para a Síria. O Departamento do Tesouro americano disse que os aviões são das empresas Iran Air, Mahan Air e Yas Air. O governo do Irã nega enviar combatentes a Damasco em apoio a Assad, seu aliado regional.
Em Londres, o jornal britânico The Times publicou uma entrevista com Adnan Sillu, major do Exército sírio que desertou em meio à guerra civil. Ele disse ter discutido pessoalmente com Bashar Assad as condições para uso de armas químicas contra a população e os rebeldes. Sillu também disse que a transferência das armas para o Hezbollah estaria entre as opções como "medida de último caso."
Encontro
Bashar Assad teve uma reunião em Damasco com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi. O chanceler iraniano pediu uma solução síria para a guerra civil que atinge o país. Damasco foi atingida hoje por duas bombas, que deixaram um número não informado de baixas.
Salehi, que nesta semana pediu por um cessar-fogo entre as tropas do governo e os insurgentes, afirmou que isso deveria ser feito em "parceria com as organizações internacionais e regionais". Após o encontro, Assad disse que a guerra em que a Síria mergulhou atinge não apenas o país, mas tem como objetivo atacar o "eixo da resistência", um termo que Síria, Irã e o Hezbollah usam para designar a si próprios, devido à oposição comum a Israel.
Assad também disse que a Síria "mostrou abertura e lidou com todas as iniciativas para encontrar uma solução para a crise. A chave para o sucesso de uma iniciativa é a sinceridade das intenções que estão por trás dela."
Fronteira com a Turquia
Rebeldes sírios tomaram o posto de fronteira de Tal Abyad, nos limites entre a Síria e a Turquia, nesta quarta-feira, 19. Eles retiraram a bandeira atual da Síria, a substituíram pela bandeira dos insurgentes e permitiram que pessoas - algumas comemorando, outras feridas - passassem por baixo da barreira de arame farpado.
A captura de Tal Abyad dá um impulso estratégico e logístico para a oposição, facilitando a passagem de suprimentos e provendo uma área de controle, que é chave para que os rebeldes possam fazer avanços na guerra civil contra o regime de Assad.
Comentários
Postar um comentário