'Ataque terrorista' matou embaixador na Líbia, avalia governo dos EUA
Hillary Clinton anunciou investigação do atentado; CNN afirma que Stevens temia ser alvo da Al-Qaeda
WASHINGTON - O atentado ao consulado dos EUA em Benghazi, que matou o
embaixador norte-americano na Líbia Christopher Stevens, no dia 11 de setembro,
foi considerado um "ataque terrorista", como afirmou o diretor do Centro
Nacional Antiterrorista dos EUA (Nctc), Matthew Olsen. Ele explicou, perante o
Comitê de Segurança Nacional do Senado, que o "ataque terrorista" pode estar
conectado diretamente com a rede Al-Qaeda.
Nesta quinta-feira, 20, a rede de notícias CNN informou que Stevens havia afirmado que seu nome estava em uma lista de alvos da Al-Qaeda. De acordo com uma fonte próxima ao diplomata, citada pela emissora, o embaixador advertia constantemente sobre o risco da crescente presença da Al-Qaeda e do radicalismo islâmico na Líbia após a queda do regime de Muamar Kadafi.
Investigação
A secretária de Estado Hillary Clinton anunciou o lançamento de uma investigação sobre as circunstâncias do ataque ao consulado em Benghazi. "Vou informar ao Congresso que criarei um painel de investigação sobre as responsabilidades (no ataque de Benghazi) que será liderado por Thomas Pickering (ex-embaixador americano na ONU)."
Hillary, no entanto, evitou confirmar a informação da CNN. "Não tenho absolutamente nenhuma informação ou razão para crer que haja base para pensar isso", disse Hillary a jornalistas após um encontro com o ministro das Relações Exteriores da Indonésia, Marty Natalegawa.
O presidente do Comitê das Relações Exteriores do Senado, o democrata John Kerry, reafirmou que o Departamento de Estado está preparando um comitê independente para a investigação. Hillary compareceu ao Congresso e forneceu informações sobre as medidas tomadas para proteger o corpo diplomático dos EUA na Líbia e no Oriente Médio.
O ataque contra o consulado americano foi parte dos protestos contra o filme que satiriza a figura do profeta Maomé.
HIllary Clinton anuncia investigação de
ataque em consulado
Veja também: Líbia pede novas desculpas por morte de embaixador dos
EUA
Autoridades dos EUA dizem que houve 'ataque terrorista' em Benghazi
"O que não temos neste momento é a informação específica sobre o planejamento
e coordenação do ataque", acrescentou Olsen. Até agora, o governo dos EUA
declarava que o ataque ao consulado em Benghazi havia sido um ato descontrolado
em protesto contra o filme "A Inocência dos Muçulmanos".Autoridades dos EUA dizem que houve 'ataque terrorista' em Benghazi
Nesta quinta-feira, 20, a rede de notícias CNN informou que Stevens havia afirmado que seu nome estava em uma lista de alvos da Al-Qaeda. De acordo com uma fonte próxima ao diplomata, citada pela emissora, o embaixador advertia constantemente sobre o risco da crescente presença da Al-Qaeda e do radicalismo islâmico na Líbia após a queda do regime de Muamar Kadafi.
Investigação
A secretária de Estado Hillary Clinton anunciou o lançamento de uma investigação sobre as circunstâncias do ataque ao consulado em Benghazi. "Vou informar ao Congresso que criarei um painel de investigação sobre as responsabilidades (no ataque de Benghazi) que será liderado por Thomas Pickering (ex-embaixador americano na ONU)."
Hillary, no entanto, evitou confirmar a informação da CNN. "Não tenho absolutamente nenhuma informação ou razão para crer que haja base para pensar isso", disse Hillary a jornalistas após um encontro com o ministro das Relações Exteriores da Indonésia, Marty Natalegawa.
O presidente do Comitê das Relações Exteriores do Senado, o democrata John Kerry, reafirmou que o Departamento de Estado está preparando um comitê independente para a investigação. Hillary compareceu ao Congresso e forneceu informações sobre as medidas tomadas para proteger o corpo diplomático dos EUA na Líbia e no Oriente Médio.
O ataque contra o consulado americano foi parte dos protestos contra o filme que satiriza a figura do profeta Maomé.
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