Corrupção ativa é alvo do STF na oitava semana
BRASÍLIA - O julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) entra hoje em sua oitava semana com a conclusão...
BRASÍLIA - O julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) entra hoje em sua oitava semana com a conclusão do voto do ministro revisor, Ricardo Lewandowski, sobre os réus do núcleo político acusados de corrupção passiva. A expectativa é que, ainda esta semana, na quinta-feira, o ministro relator do caso, Joaquim Barbosa, comece a ler seu voto sobre a denúncia de corrupção ativa contra réus da cúpula do PT, entre eles o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do partido José Genoino e o ex-tesoureiro Delúbio Soares.
Na semana passada, Barbosa decidiu esperar o voto de todos os ministros do Supremo sobre os réus acusados de corrupção passiva, antes de passar à análise das acusações de corrupção ativa. Com isso, o julgamento de Dirceu, Genoino e Delúbio ficou para as vésperas do primeiro turno da eleição municipal, marcada para 7 de outubro. O impacto do mensalão nas eleições é motivo de preocupação da cúpula petista.
Na última quinta Lewandowski não relacionou o esquema de pagamento de parlamentares no início do governo Luiz Inácio Lula da Silva a uma suposta compra de apoio político no Congresso. "Era um acordo de financiamento de campanha", disse durante a leitura de seu voto sobre os políticos que receberam dinheiro do valerioduto. A posição de Lewandowski contrastou com a de Barbosa, segundo quem o mensalão foi um esquema de compra de votos. Uma eventual vitória da versão segundo a qual o mensalão foi um esquema de caixa 2 afasta o caso do governo Lula.
Sentenças. Depois que Lewandowski terminar a leitura de seu voto, o que deverá ocorrer hoje, os outros oito ministros do Supremo vão proferir suas sentenças sobre os políticos acusados de corrupção passiva, entre eles o ex-deputado Roberto Jefferson, delator do esquema do mensalão, e o deputado Valdemar Costa Neto, na época presidente do PL, hoje PR. Barbosa já votou pela condenação de Jefferson e Costa Neto e de mais dez réus ligados a quatro partidos: PP, PL, PTB e PMDB. Até agora, Lewandowski absolveu o ex-deputado Pedro Henry, líder do PP na época do mensalão.
A expectativa é que os oito ministros consigam ler, nesta quarta-feira, seus votos sobre todos os indiciados pelo crime de corrupção passiva relacionado à suposta compra de apoio político do PTB, PMDB, PP e PL nas votações das reformas tributária e da previdência. Dessa forma, o julgamento dos réus supostamente envolvidos com corrupção ativa poderá começar no dia seguinte, na quinta-feira, com o início da leitura do voto de Barbosa. O julgamento de Dirceu, Delúbio e Genoino vai se estender pela semana seguinte, nos dias 1.º, 3 e 4 de outubro, véspera das eleições municipais.
Na semana passada, Barbosa decidiu esperar o voto de todos os ministros do Supremo sobre os réus acusados de corrupção passiva, antes de passar à análise das acusações de corrupção ativa. Com isso, o julgamento de Dirceu, Genoino e Delúbio ficou para as vésperas do primeiro turno da eleição municipal, marcada para 7 de outubro. O impacto do mensalão nas eleições é motivo de preocupação da cúpula petista.
Na última quinta Lewandowski não relacionou o esquema de pagamento de parlamentares no início do governo Luiz Inácio Lula da Silva a uma suposta compra de apoio político no Congresso. "Era um acordo de financiamento de campanha", disse durante a leitura de seu voto sobre os políticos que receberam dinheiro do valerioduto. A posição de Lewandowski contrastou com a de Barbosa, segundo quem o mensalão foi um esquema de compra de votos. Uma eventual vitória da versão segundo a qual o mensalão foi um esquema de caixa 2 afasta o caso do governo Lula.
Sentenças. Depois que Lewandowski terminar a leitura de seu voto, o que deverá ocorrer hoje, os outros oito ministros do Supremo vão proferir suas sentenças sobre os políticos acusados de corrupção passiva, entre eles o ex-deputado Roberto Jefferson, delator do esquema do mensalão, e o deputado Valdemar Costa Neto, na época presidente do PL, hoje PR. Barbosa já votou pela condenação de Jefferson e Costa Neto e de mais dez réus ligados a quatro partidos: PP, PL, PTB e PMDB. Até agora, Lewandowski absolveu o ex-deputado Pedro Henry, líder do PP na época do mensalão.
A expectativa é que os oito ministros consigam ler, nesta quarta-feira, seus votos sobre todos os indiciados pelo crime de corrupção passiva relacionado à suposta compra de apoio político do PTB, PMDB, PP e PL nas votações das reformas tributária e da previdência. Dessa forma, o julgamento dos réus supostamente envolvidos com corrupção ativa poderá começar no dia seguinte, na quinta-feira, com o início da leitura do voto de Barbosa. O julgamento de Dirceu, Delúbio e Genoino vai se estender pela semana seguinte, nos dias 1.º, 3 e 4 de outubro, véspera das eleições municipais.
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