Embaixador dos EUA morto na Líbia era alvo da Al Qaeda
Segundo CNN, diplomata estava preocupado com avanço do terrorismo no país
O diplomata americano J. Christopher Stevens
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De acordo com uma fonte próxima ao diplomata e citada pela emissora, Stevens também já havia manifestado sua preocupação com as constantes ameaças recebidas em Bengasi. O diplomata morreu junto com o funcionário Sean Smith e os ex-seals Tyrone Woods e Glen Doherty em um ataque com características de terrorismo.
Além disso, o embaixador frequentemente advertia seus superiores sobre o risco da crescente presença da Al Qaeda e do radicalismo islâmico na Líbia após a queda do regime de Muamar Kadafi. Mesmo assim, os Estados Unidos não reforçaram sua embaixada no país e ainda subestimou as ameaças de um ataque terrorista no aniversário dos atentados de 11 de setembro.
Atentado - Na quarta-feira, o diretor do Centro Nacional Antiterrorista dos EUA (NCTC), Matthew Olsen, disse ao Comitê de Segurança Nacional do Senado que o ataque ao consulado de Bengasi, qualificado como um 'ataque terrorista não planejado', pode estar conectado diretamente com a rede Al Qaeda. "O que não temos neste momento é a informação específica sobre o planejamento e coordenação do ataque", disse Olsen.
O presidente do Comitê das Relações Exteriores do Senado, o democrata John Kerry, afirmou que o Departamento de Estado está preparando um comitê independente para investigar o ataque contra o consulado americano. A secretária de Estado, Hillary Clinton, deve comparecer em breve ao Congresso para trazer novas informações sobre o ataque e sobre as medidas tomadas para proteger seu corpo diplomático no Oriente Médio e norte da África.
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