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Conflito na Síria tem dia mais sangrento, diz oposição

Comitês de Coordenação Local, que organizam resistência ao regime, dizem que 343 pessoas morreram nesta quarta-feira vítimas das forças de Assad

Combatentes do Exército Livre Sírio carregam homem morto em combate na cidade de Alepo
Combatentes do Exército Livre Sírio carregam homem morto em combate na cidade de Alepo                                     
Mais de 300 pessoas morreram na Síria nesta quarta-feira, no que grupos na oposição ao ditador Bashar Assad chamaram de dia mais sangrento desde o início da revolta contra o regime, em março de 2011. Os Comitês de Coordenação Local, grupo pioneiro na organização da resistência ao governo, afirmaram que 343 pessoas morreram vítimas da repressão das forças de Assad, enquanto a Comissão Geral da Revolução Síria calculou o número de mortos em 313.
Leia mais: 'Calamidade na Síria ameaça paz mundial', diz Ban Ki-moon


Entenda o caso


  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado em Londres, das pessoas que perderama vida nesta quarta, 211 eram civis e o restante combatentes rebeldes e membros das Forças Armadas leais ao ditador. O diretor do Observatório, Rami Abdurrahman, confirmou que o dia foi mais sangrento desde o início da guerra civil no país.
Todas as organizações coincidiram que o maior número de mortos foi registrado em Damasco e periferia, embora também haja registros de vítimas em outras províncias do país, como Deir al Zur, Deraa, Hama, Aleppo, Homs e Idlib. A Comissão Geral da Revolução afirmou que nas localidades de Barze e Ziabiya, nos arredores da capital, as forças leais a Assad executaram famílias inteiras, da mesma forma que em Deir al Zur.
Atentado – A escalada no número de vítimas do conflito coincidiu com um duplo atentado realizado nesta quarta contra a sede do Estado-Maior das Forças Armadas em Damasco, no qual quatro guardas morreram – inicialmente, o governo afirmou que a ação havia deixado "apenas danos materiais". O ataque foi reivindicado pelo rebelde Exército Livre Sírio (ELS).
Além disso, o jornalista Maya Nasser, correspondente da televisão oficial iraniana em inglês PressTV, foi assassinado por disparos de um franco-atirador na capital síria, informou a própria emissora. Neste incidente também ficou ferido o responsável do escritório da rede e também da televisão estatal iraniana em árabe Alalam na capital síria, Hussein Mortada.

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