67ª Assembleia-Geral da ONU começa nesta terça em Nova York
NOVA YORK – Começa nesta terça-feira, 25, a 67ª edição da Assembleia-Geral da ONU, com
discursos dos chefes de Estado dos 193 países integrantes das Nações Unidas. Tradicionalmente, o
Brasil abre os trabalhos, como é feito desde 1947, com o chanceler Oswaldo Aranha. A presidente Dilma
Rousseff, que no ano passado foi a primeira
mulher a abrir a Assembleia-Geral, deve procurar fazer um
apelo à “moderação” em seu discurso, agendado para 9h (no horário local, 10h
em Brasília).
Veja também:
Dilma deve oferecer ‘visão moderada’ na ONU
Ban alerta Ahmadinejad sobre retórica inflamada
Obama abordará Irã e crise por vídeo contra o Islã
Palestina quer ser ‘Estado observador’ na ONU
Na sequência, o presidente dos EUA, país que sedia os debates, Barack Obama, fará seu discurso. O secretário de imprensa da Casa Branca, Jay Carney, disse na segunda-feira que Obama deverá abordar em sua fala a agitação ligada a um vídeo anti-islâmico que provocou uma onda de protestos no mundo muçulmano, e irá destacar seu comprometimento em impedir que o Irã adquira armas nucleares.
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, aliás, foi alertado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, contra a retórica inflamada que costuma levar a Nova York. “O secretário-geral chamou a atenção para as consequências potencialmente nocivas da retórica, da contrarretórica e das ameaças inflamatórias por parte de vários países no Oriente Médio”, disse a assessoria de Ban em nota após um encontro dele com o presidente do Irã, no domingo. Em edições anteriores, Ahmadinejad fez discursos polêmicos e agressivos na ONU, levando vários diplomatas ocidentais a deixarem o plenário em protesto.
Na sequência do presidente Obama, falarão os líderes dos outros países, em ordem alfabética. O encontro continua ao longo da semana. Ao todo, mais de 120 presidentes, primeiros-ministros e monarcas reúnem-se durante a semana sob forte segurança na sede da ONU. O blog Radar Global faz cobertura ao vivo do evento, com comentários sobre os discursos e informações enviadas pelos jornalistas Gustavo Chacra, correspondente em Nova York, e Leonêncio Nossa, enviado especial à cidade.
Ban, no site da entidade, disse prever que a sessão ministerial será uma das mais movimentadas de todos os tempos. Entretanto, o ambiente do encontro deverá ser de frustração, causado por eventos como a guerra civil na Síria, o insucesso da proposta palestina e os protestos por conta do filme anti-Islã. No ano passado, a Primavera Árabe e a tentativa dos palestinos de conseguir adesão na ONU levaram esperança à Assembleia-Geral.
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O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, aliás, foi alertado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, contra a retórica inflamada que costuma levar a Nova York. “O secretário-geral chamou a atenção para as consequências potencialmente nocivas da retórica, da contrarretórica e das ameaças inflamatórias por parte de vários países no Oriente Médio”, disse a assessoria de Ban em nota após um encontro dele com o presidente do Irã, no domingo. Em edições anteriores, Ahmadinejad fez discursos polêmicos e agressivos na ONU, levando vários diplomatas ocidentais a deixarem o plenário em protesto.
Na sequência do presidente Obama, falarão os líderes dos outros países, em ordem alfabética. O encontro continua ao longo da semana. Ao todo, mais de 120 presidentes, primeiros-ministros e monarcas reúnem-se durante a semana sob forte segurança na sede da ONU. O blog Radar Global faz cobertura ao vivo do evento, com comentários sobre os discursos e informações enviadas pelos jornalistas Gustavo Chacra, correspondente em Nova York, e Leonêncio Nossa, enviado especial à cidade.
Ban, no site da entidade, disse prever que a sessão ministerial será uma das mais movimentadas de todos os tempos. Entretanto, o ambiente do encontro deverá ser de frustração, causado por eventos como a guerra civil na Síria, o insucesso da proposta palestina e os protestos por conta do filme anti-Islã. No ano passado, a Primavera Árabe e a tentativa dos palestinos de conseguir adesão na ONU levaram esperança à Assembleia-Geral.
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