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Síria tem 300 mortos em um dos dias mais violentos do conflito, dizem ativistas


Ataques com duas bombas próximo à sede do Estado-Maior desencadearam combate na quarta-feira

BEIRUTE - Mais de 300 pessoas foram mortas na quarta-feira, 26, na Síria, disse o Observatório Sírio de Direitos Humanos nesta quinta-feira, 27, num dos mais violentos dias em 18 meses de rebelião contra o presidente Bashar al-assad.
Conflito matou uma jornalista iraniana - AP
 
Conflito matou uma jornalista iraniana

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Ataques com duas bombas próximo à sede do Estado-Maior desencadearam um conflito que matou a jornalista Maya Nasser, correspondente da televisão oficial iraniana Press TV, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
Líderes mundiais reunidos na ONU têm expressado preocupação com o conflito, mas não chegam a um acordo sobre como resolvê-lo. O Observatório, com sede na Grã-Bretanha, diz que mais de 30 mil pessoas já foram mortas desde março de 2011.
Com base em relatos recebidos de ativistas na Síria, a entidade afirmou em relatório divulgado na quinta-feira que mais 55 pessoas foram mortas em zonas rurais ao redor de Damasco, incluindo pelo menos 40 que parecem ter sido executadas a sangue frio na localidade de Al Dhiyabia, a sudeste da capital.
Outros ativistas disseram que até 107 pessoas foram mortas em Al Dhiaybia, e culparam as forças de segurança pelo que disseram ser um massacre. Vídeo publicado por ativistas mostrou fileiras de corpos ensanguentados envoltos em cobertores. As vítimas mostradas pareciam ser homens adultos, de várias idades.
O Observatório disse também que 14 pessoas foram mortas num atentado a bomba dos rebeldes contra um centro de comando militar em Damasco, e no longo tiroteio subsequente.

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