Pular para o conteúdo principal

Assad diz que guerra é contra 'eixo de resistência' a Israel

As declarações foram feitas durante encontro com o chanceler iraniano. Eixo de ‘resistência a Israel’ seria composto pela Síria, Irã, Hezbollah, Hamas e Jihad Islâmica

O ditador sírio, Bashar al-Assad, durante encontro com o chanceler iraniano, Ali Akbar Salehi, em Damasco
O ditador sírio, Bashar al-Assad, durante encontro com o chanceler iraniano, Ali Akbar Salehi, em Damasco                                     
O ditador sírio, Bashar Assad, afirmou nesta quarta-feira durante uma reunião com o ministro de Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, que o conflito na Síria, que começou há 18 meses e já matou mais de 20.000 pessoas, é apenas o reflexo da guerra contra os países e grupos que se opõem à presença Israel na região. "A batalha que ocorre atualmente não é travada apenas contra a Síria, e sim contra todo o eixo de resistência" a Israel, afirmou Assad, de acordo com a agência oficial Sana. Para as autoridades sírias, este "eixo de resistência" inclui a Síria, o Irã e seus aliados libaneses do Hezbollah e palestinos do Hamas e da Jihad Islâmica.


Entenda o caso


  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

Assad afirmou, depois de ter sido informado por Salehi sobre a reunião do "grupo de contato" regional sobre a Síria (Irã, Egito, Turquia e Arábia Saudita), que está "aberto a todas essas iniciativas, propostas para que se chegue a uma solução para a crise" no país. "A chave do êxito dessas iniciativas depende das intenções sinceras de ajudar a Síria, e também do respeito à soberania deste país e da recusa a intervenções estrangeiras", acrescentou Assad.
Leia também: Merkel lamenta bloqueio de ação da ONU sobre Síria
O ministro iraniano, cujo país é o principal aliado regional de Damasco, manifestou "o apoio ilimitado" de Teerã "aos esforços feitos pelo governo sírio por segurança e estabilidade". Salehi, que esta semana pediu a suspensão dos combates entre o regime e as forças rebeldes, acrescentou que o fim do conflito deve ser criado em "parceria com organizações regionais e internacionais”.
Leia também: Irmã de Bashar Assad fugiu de Damasco para Dubai, diz TV
Desde o início da revolta contra o regime sírio, em março de 2011, os países ocidentais, que exigem a saída de Assad do poder, querem o Irã fora das negociações e iniciativas de paz, considerando que a República Islâmica, devido a seu histórico de desrespeito às normas internacionais e também por causa de seu programa nuclear, não pode desempenhar um papel positivo.
Durante o encontro, ambos abordaram "a consolidação da cooperação bilateral, de maneira a permitir que os povos dos dois países superem as dificuldades acarretadas pelas sanções injustas" dos ocidentais impostas à Síria e ao Irã. Essas sanções, acrescenta a Sana, têm o objetivo de "quebrar a vontade dos dois países e está a serviço dos interesses dos países ocidentais e de Israel

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
uspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco Há indícios de que alvos comandem Escritório do Crime, braço armado da organização, especializado em assassinatos por encomenda Chico Otavio, Vera Araújo; Arthur Leal; Gustavo Goulart; Rafael Soares e Pedro Zuazo 22/01/2019 - 07:25 / Atualizado em 22/01/2019 - 09:15 O major da PM Ronald Paulo Alves Pereira (de boné e camisa branca) é preso em sua casa Foto: Gabriel Paiva / Agência O Globo Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura. Play! Ouça este conteúdo 0:00 Audima Abrir menu de opções do player Audima. PUBLICIDADE RIO — O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (M
Nos 50 anos do seu programa, Silvio Santos perde a vergonha e as calças Publicidade DO RIO Para alguém conhecido, no início da carreira, como "o peru que fala", graças à vermelhidão causada pela timidez diante do auditório, Silvio Santos passou por uma notável transformação nos 50 anos à frente do programa que leva seu nome. Hoje, está totalmente sem vergonha. Mestre do 'stand-up', Silvio Santos ri de si mesmo atrás de ibope Só nos últimos meses, perdeu as calças no ar (e deixou a cena ser exibida), constrangeu convidados com comentários irônicos e maldosos e vem falando palavrões e piadas sexuais em seu programa. Está, como se diz na gíria, "soltinho" aos 81 anos. O baú do Silvio Ver em tamanho maior » Anterior Próxima Elias - 13.jun.65/Acervo UH/Folhapress Anterior Próxima Aniversário do "Programa Silvio Santos", no ginásio do Pacaembu, em São Paulo, em junho de 1965; na época, o programa ia ao ar p