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Vizinhos da Síria querem estender investigação sobre crimes de guerra


Mandato dos investigadores da ONU termina no próximo dia 28; países árabes querem prorrogá-lo por mais 6 meses

NAÇÕES UNIDAS - Países árabes propuseram nesta sexta-feira, 21, estender o mandato de investigadores da Organização das Nações Unidas (ONU) documentando crimes de guerra na Síria e afirmaram que são necessários mais especialistas para a tarefa. Uma proposta de resolução submetida ao Conselho de Direitos Humanos da ONU por um grupo de países árabes, apoiada por potências do Ocidente, pede que as investigações prossigam por seis meses.
Relatório da ONU: sírios cometeram crimes de guerra - George Ourfalian/Reuters
 
Relatório da ONU: sírios cometeram crimes de guerra
O organismo da ONU formou a comissão em agosto de 2011 depois que a maioria dos Estados membros aprovou a medida, com a oposição de quatro países, incluindo Rússia e China. O mandato atual vence ao final da sessão de três semanas do Conselho na próxima sexta-feira, no dia 28 de setembro, quando a votação sobre a extensão já deve ter ocorrido.
Os investigadores, liderados pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, disseram na última segunda-feira que acrescentaram mais nomes a uma lista secreta de sírios suspeitos de cometer crimes de guerra durante o levante contra o presidente Bashar Assad, que já dura 18 meses.
Adicionando peso à noção de que a lista será usada para dar início a processos, a Suíça propôs que Carla del Ponte, a antiga promotora do TPI, integre o inquérito, como uma terceira comissária. "Ela tem o perfil ideal e a experiência necessária para reforçar a comissão e executar seu trabalho investigativo", disse um diplomata suíço à Reuters esta semana.
Pinheiro e del Ponte, ex-procuradora geral suíça, cujos oito anos no tribunal de crimes de guerra foram dominados pela perseguição e julgamento do ex-presidente iugoslavo Slobodan Milosevic, reuniram-se em Genebra nesta semana para discutir o inquérito sobre a Síria, disseram fontes diplomáticas.
No ano passado, cerca de 20 investigadores ajudaram Pinheiro e a co-comissionária Karen AbuZayd, a entrevistar 1,1 mil vitimas, testemunhas e desertores, apesar de não terem acesso à Síria.

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