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Explosões atingem sede do Estado-Maior sírio

Prédio abriga um dos principais quartéis das Forças Armadas de Bashar Assad

Coluna de fumaça vista no céu de Damasco após as explosões
Coluna de fumaça vista no céu de Damasco após as explosões                                     
Duas bombas explodiram nesta quarta-feira, pouco antes das 7 horas (1 hora da madrugada em Brasília), na sede do Estado-Maior sírio, no centro da capital Damasco. No prédio funciona um dos principais quartéis-generais das Forças Armadas do ditador Bashar Assad. A televisão estatal síria atribuiu a autoria do ataque a "terroristas", mas não deu mais detalhes sobre os suspeitos. Mais tarde, o Exército Livre Sírio (ELS), que reúne combatentes rebeldes, reivindicou a autoria do atentado.
Leia mais: 'Calamidade na Síria ameaça paz mundial', diz Ban Ki-moon


Entenda o caso


  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

Após as explosões, um incêndio atingiu pelo menos dois andares do edifício. Segundo uma declaração inicial do ministro da Informação sírio, Omran Zoabi, o atentado havia causado "apenas danos materiais", mas o governo afirmou horas depois do incidente que vários militares ficaram feridos, porém nenhum de alto escalão.
A informação oficial contradiz o ELS, que afirmou no comunicado no qual assumiu a autoria dos ataques que "dezenas" de pessoas morreram na ação – não há, por enquanto, nenhum óbito confirmado.
A região do ataque, no coração de Damaso, possui diversos prédios do governo. Testemunhas afirmaram que as bombas explodiram causando um som muito alto, ouvido em toda a cidade. Instantes depois, uma coluna de fumaça podia ser vista no céu da capital.
Impasse – O ataque desta quarta-feira ocorre em meio ao impasse em que se converteu a guerra civil na Síria. O conflito entre forças fiéis a Assad e os rebeldes que querem depor o ditador já dura mais de um ano e meio, sem nenhuma saída – diplomática ou bélica – visível a curto prazo.
Nesta terça-feira, durante a abertura da 67ª Assembleia Geral da ONU em Nova York, o secretário-geral da organização, Ban Ki-moon, afirmou que a guerra na Síria é uma "calamidade regional com ramificações globais", que ameaça a paz mundial e exige medidas do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Desde março de 2011, quando começaram os primeiros protestos contra o regime, 27.000 pessoas morreram, de acordo com estimativas da oposição. Além disso, 2,5 milhões de pessoas necessitam de ajuda humanitária e mais de 250.000 se refugiaram nos países vizinhos, segundo as Nações Unidas.

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