Atentado suicida em igreja da Nigéria deixa quase 50 feridos
Nenhum grupo se responsabilizou pelo ataque; região é palco de constantes ataques da seita islamita Boko Haram
LAGOS - Dezenas de pessoas ficaram feridas neste domingo, 23, em um atentado
suicida perpetrado na Igreja Católica de Saint John, em Bauchi, norte da
Nigéria. O terrorista morreu quando detonou seu carro carregado de explosivos na
entrada da igreja, informou a Agência Nacional de Gestão de Desastres da Nigéria
(NEMA).
O ataque deixou pelo menos 47 feridos, afirmaram testemunhas. Segundo serviços de emergência nigerianos, várias pessoas foram transferidas ao hospital da cidade. O porta-voz da polícia de Bauchi, Hassan Auyo, afirmou aos jornalistas que as autoridades ainda estão avaliando o número e a situação das vítimas e dos danos.
Nenhum grupo se responsabilizou pela explosão, embora Bauchi e toda a região norte da Nigéria sejam palco frequente de ataques da seita islamita Boko Haram, que já atentou em numerosas ocasiões contra comunidades cristãs. O Boko Haram, cujo nome significa em língua local "a educação não islâmica é pecado", luta para impor a lei islâmica no país, de maioria muçulmana no norte e preponderância cristã no sul.
O atentado acontece apenas dois dias depois de a Força de Ação Conjunta (JTF) do Exército da Nigéria ter anunciado a morte de dois líderes da seita radical em Maiduguri, braço da organização no Estado de Borno.
Desde 2009, quando a polícia nigeriana matou o líder do Boko Haram, Mohammed Yousef, os radicais realizam uma sangrenta campanha que já matou mais de 1,4 mil pessoas, segundo os dados da organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch. Com 170 milhões de habitantes integrados em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria, país mais povoado da África, sofre múltiplas tensões por suas profundas diferenças políticas, religiosas e territoriais.
O ataque deixou pelo menos 47 feridos, afirmaram testemunhas. Segundo serviços de emergência nigerianos, várias pessoas foram transferidas ao hospital da cidade. O porta-voz da polícia de Bauchi, Hassan Auyo, afirmou aos jornalistas que as autoridades ainda estão avaliando o número e a situação das vítimas e dos danos.
Nenhum grupo se responsabilizou pela explosão, embora Bauchi e toda a região norte da Nigéria sejam palco frequente de ataques da seita islamita Boko Haram, que já atentou em numerosas ocasiões contra comunidades cristãs. O Boko Haram, cujo nome significa em língua local "a educação não islâmica é pecado", luta para impor a lei islâmica no país, de maioria muçulmana no norte e preponderância cristã no sul.
O atentado acontece apenas dois dias depois de a Força de Ação Conjunta (JTF) do Exército da Nigéria ter anunciado a morte de dois líderes da seita radical em Maiduguri, braço da organização no Estado de Borno.
Desde 2009, quando a polícia nigeriana matou o líder do Boko Haram, Mohammed Yousef, os radicais realizam uma sangrenta campanha que já matou mais de 1,4 mil pessoas, segundo os dados da organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch. Com 170 milhões de habitantes integrados em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria, país mais povoado da África, sofre múltiplas tensões por suas profundas diferenças políticas, religiosas e territoriais.
Comentários
Postar um comentário