Pular para o conteúdo principal

Pesquisa mostra Obama e Romney em empate técnico


Segundo levantamento, 47% dos entrevistados preferem o atual presidente, contra 46%, que apoiam o republicano

 
WASHINGTON - Uma nova pesquisa realizada pela Associated Press e GFK mostra que o presidente Barack Obama e Mitt Romney, candidato pelo Partido Republicano, estão em empate técnico, a menos de dois meses para a eleição, que ocorre em 6 de novembro. Segundo a pesquisa, 47% dos entrevistados votarão em Obama enquanto 46% preferem Romney.
47% dos eleitores votarão em Obama, diz pesquisa - Carolyn Kaster/AP
 
47% dos eleitores votarão em Obama, diz pesquisa
A enquete foi feita antes da divulgação do vídeo polêmico em que Romney diz para doadores de sua campanha que os eleitores de Obama, quase metade dos norte-americanos, acreditam ser vítimas com o direito de receber ajuda do governo. "Eu nunca vou convencê-las (as pessoas que apoiam Obama) de que devem assumir a responsabilidade por suas vidas", disse o republicano no vídeo feito com uma câmera escondida durante evento de campanha.
Ele não desautorizou e nem desculpou-se pelas declarações. O candidato disse que seus comentários são evidências da divergência entre ele e Obama sobre a economia, acrescentando que o governo do país não deve "tirar de alguns para dar a outros."
Estados indecisos
Outros dados recentes mostram que a campanha de Obama pela reeleição passa por bom momento. Pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 19, mostra que o presidente está na frente em três Estados que podem decidir o resultado da votação. Levantamento da Quinnipiac University/New York Times/CBS News - feito durante a onda de violência contra embaixadas norte-americanas - revela também que os eleitores consideram Obama como o mais apto para lidar com crises internacionais.
Obama está na frente de Romney em Wisconsin (51% - 45%), Virginia (50% - 46%) e Colorado (48% - 47%), Estados cuja população ainda está indecisa. Em lugares como o Texas (onde Romney deve vencer) e a Califórnia (majoritariamente do lado do presidente), o pleito está praticamente definido. Daí a importância dos chamados "swing states", onde os candidatos concentram seus esforços de campanha Por exemplo, o fato de o deputado Paul Ryan ser de Wisconsin pesou na hora de Romney escolhê-lo como seu vice.
A pesquisa de intenção de voto dos norte-americanos foi realizada entre 11 e 17 de setembro, enquanto aconteciam os protestos que resultaram na morte do embaixador do país na Líbia Horas após a morte do diplomata, Romney acusou Obama de simpatizar com os manifestantes muçulmanos. Críticos, incluindo muitos conservadores, acusaram Romney de politizar a crise.
Outra pesquisa divulgada na noite de terça-feira indica que Obama está com 50% das intenções de voto, enquanto Romney está com 45%. Os dois farão o primeiro debate presidencial daqui a duas semanas. O levantamento foi feito pelo Wall Street Journal e pela emissora de televisão NBC.
A pesquisa entrevistou 900 eleitores registrados entre 12 e 16 de setembro e tem margem de erro de 3,27 pontos porcentuais. Ela mostra que Obama ampliou a liderança em dois pontos porcentuais sobre Romney. Quando questionados sobre quem está mais capacitado para governar os EUA durante os próximos quatro anos, metade dos entrevistados responderam que é Obama, enquanto 36% disseram que é Romney. Mas Obama também enfrenta desafios. Mais da metade dos entrevistados na sondagem acreditam que os EUA estão na direção errada

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com par
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estimular