Dilma diz que ficou 'muito satisfeita' com votação da LDO
Texto principal da manobra que permite ao governo descumprir a meta fiscal foi aprovado no Congresso na madrugada de quinta, após 18 horas de sessão
Sessão do Congresso Nacional para votar a manobra fiscal a que o governo recorreu para tentar fechar as contas deste ano (Reuters)
A presidente Dilma Rousseff desembarcou nesta quinta-feira no Equador para participar da Cúpula da Unasul, a União das Nações Sul-americanas, que acontece a partir de sexta em Quito. Perguntada por jornalistas sobre a votação do projeto que alterou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) no Congresso, Dilma disse que ficou "muito satisfeita". Em uma sessão de 18 horas, deputados e senadores aprovaram na madrugada de quinta o texto principal da proposta que livra o governo de cumprir a meta fiscal. A medida passou após o Executivo prometer a liberação de mais 444 milhões de reais em emendas aos parlamentares – 748 mil reais para cada um.
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De óculos escuros para "esconder as olheiras", como ela própria justificou, Dilma negou que tenha ficado acordada para acompanhar a maratona no Congresso Nacional. A presidente atribuiu a aparência cansada à viagem do Brasil ao Equador: "Foram as cinco horas de avião".
Em uma sessão extensa, a oposição conseguiu prolongar os trabalhos até a madrugada por meio da apresentação de emendas, de questões de ordem e de pedidos de verificação de quórum. Apesar de o texto-base da manobra fiscal já ter recebido o aval dos parlamentares, a votação não foi concluída: faltou analisar uma última emenda ao projeto, que deve ser votada na próxima terça-feira.
Levy – A demora na aprovação do projeto fez o governo adiar para a próxima semana a posse da nova equipe econômica, liderada por Joaquim Levy. Segundo uma fonte ouvida pela agência Reuters, o governo quer proteger Levy "de ações legais e políticas". O novo ministro deve assumir após a conclusão da votação da mudança orçamentária, na terça. Enquanto não ocupa seu gabinete no Ministério da Fazenda, Levy está trabalhando num escritório no Palácio do Planalto em planos para aumentar as receitas fiscais que incluem um mix de aumento de impostos e eliminação de desonerações.
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Em uma sessão extensa, a oposição conseguiu prolongar os trabalhos até a madrugada por meio da apresentação de emendas, de questões de ordem e de pedidos de verificação de quórum. Apesar de o texto-base da manobra fiscal já ter recebido o aval dos parlamentares, a votação não foi concluída: faltou analisar uma última emenda ao projeto, que deve ser votada na próxima terça-feira.
Levy – A demora na aprovação do projeto fez o governo adiar para a próxima semana a posse da nova equipe econômica, liderada por Joaquim Levy. Segundo uma fonte ouvida pela agência Reuters, o governo quer proteger Levy "de ações legais e políticas". O novo ministro deve assumir após a conclusão da votação da mudança orçamentária, na terça. Enquanto não ocupa seu gabinete no Ministério da Fazenda, Levy está trabalhando num escritório no Palácio do Planalto em planos para aumentar as receitas fiscais que incluem um mix de aumento de impostos e eliminação de desonerações.
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