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Espanha processa ex-preso de Guantánamo por recrutar terroristas para o EI

O marroquino Lahcen Ikassrien é acusado de chefiar célula terrorista que atraía radicais para engrossar as fileiras do Estado Islâmico no Iraque e na Síria

Imagem de arquivo da prisão de Guantánamo
Imagem de arquivo da prisão de Guantánamo (AFP)
A Justiça espanhola acusou nesta semana um ex-preso de Guantánamo de recrutar terroristas para lutar ao lado do Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria. O marroquino Lahcen Ikassrien chegou a ser preso em 2001, no Afeganistão, e ficou detido na penitenciária americana na baía cubana até 2005. Extraditado para a Espanha, foi inocentado em 2006 da acusação de pertencer a uma organização radical. Durante o julgamento, ele alegou que foi torturado no período em que esteve em Guantánamo.
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Ikassrien faz parte de um grupo de quinze pessoas indiciadas em Madrid por envolvimento com o EI. De acordo com a rede CNN, o juiz Pablo Ruz, da Corte Nacional da Espanha, formalizou as denúncias na terça-feira, mas elas só se tornaram públicas nesta quinta. O marroquino, de cerca de 40 anos, foi preso em junho na capital espanhola. As investigações apontam que ele “era um carismático chefe do grupo” e “um fator determinante” para os recrutas, dando a eles “cobertura e contatos internacionais”.
A célula terrorista de Madrid mantinha contato com extremistas na Síria, Egito, Tunísia, Marrocos, França e Bélgica. Se condenados, Ikassrien e os outros catorze indiciados podem pegar até doze anos de prisão. O ministério do Interior da Espanha já havia informado neste ano que cinquenta pessoas tinham deixado o país para lutar pelo EI no Oriente Médio. O governo teme que estes terroristas consigam passar despercebidos pelo radar das autoridades e retornar à Europa para perpetrar atentados

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