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Levy espera "resultado rápido" de ajuste fiscal e diz que não se sente um estranho no ninho

Em entrevista ao Bom Dia Brasil, da TV Globo, novo ministro da Fazenda afirmou que inflação deve ser alta logo em seu primeiro mês no governo

Joaquim Levy será o novo ministro da Fazenda
Joaquim Levy será o novo ministro da Fazenda (Fernando Bizerra /EFE)
O novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, admitiu, na manhã desta quarta-feira, em entrevista ao programa Bom Dia Brasil, da TV Globo, que os aumentos de preços como as de energia e gasolina estão na pauta de discussões dos próximos meses e espera que os resultados de seu trabalho apareçam o quanto antes. "Quando se faz um ajuste fiscal, o resultado na economia é rápido", disse.
Sobre a possiblidade de haver problema por pensar diferente da atual equipe econômica e ser uma espécie de "estranho no ninho" no governo de Dilma Rousseff, defendeu-se dizendo que existirá "um grupo forte com o mesmo objetivo" (de corrigir a economia brasileira no próximo mandato da presidente). "Como o momento exige disciplina, todos sabem que é preciso que algo seja feito", completou.
Levy preferiu não cravar quais mudanças específicas fará, mas não descartou aumento do preço da gasolina. "Tem que ser um pacote balanceado. A gente tem que pegar os diversos gastos que já foram feitos, estancar alguns, reduzir outros. E na medida do necessário, a gente pode considerar também algum ajuste de impostos"", esquivou-se.
O novo ministro também não se mostra assustado com a elevação exagerada do dólar, que fechou a última terça-feira acima de R$ 2,73. "É preciso entender porque a moeda subiu tanto. Com a queda do preço no petróleo, é natural que os investidores busquem o dólar."
De qualquer forma, ele sabe que não terá vida fácil logo em sua "estreia" no cargo. "O mês de janeiro tradicionalmente é de inflação mais alta, e em 2015 há a possibilidade de alguns ajustes na energia (por causa do uso excessivo das térmicas nos últimos anos)."

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