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Chanceler russo diz que crise na Ucrânia pode ser solucionada em 2015

A Rússia também anunciou que irá fornecer energia elétrica e carvão à Ucrânia sem a necessidade de pagamentos adiantados

O chanceler russo, Sergei Lavrov
Sergei Lavrov, chanceler da Rússia (Kirill Kudryavtsev/)
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou nesta segunda-feira que a solução da crise na Ucrânia em 2015 é uma possibilidade real, “desde que os ucranianos cheguem a acordos entre si, sem ingerência de Bruxelas ou Washington”. Segundo o chancelar, as partes em conflito devem concordar “como será o Estado ucraniano, como serão defendidos os direitos dos cidadãos e das minorias nacionais, qual será a condição do russo e de outros idiomas, e como será organizada em geral a vida em cada uma das regiões” do país.
O chefe da diplomacia russa acusou o Ocidente de prejudicar a segurança internacional “ao renunciar à criação de um sistema de segurança comum” com a Rússia e “optar por uma política de invasão de espaço geopolítico no leste da Europa”. Lavrov também criticou os Estados Unidos e a União Europeia por prejudicar suas relações com a Rússia ao apoiar o “golpe de Estado” que depôs o presidente ucraniano Viktor Yanukovich em fevereiro deste ano, e adotar sanções contra Moscou. “Este desenvolvimento dos eventos é consequência lógica dos problemas acumulados desde o fim da Guerra Fria. Entre eles, a obstinação do Ocidente em conservar a qualquer preço seu domínio sobre os assuntos mundiais, tentar reverter a formação objetiva de uma nova ordem mundial multipolar”, ressaltou.
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Energia – Neste sábado, a Rússia anunciou sua intenção de fornecer carvão e eletricidade à Ucrânia sem necessidade de pagamento adiantado. Os ucranianos estão com dificuldades energéticas por causa dos conflitos entre as tropas de Kiev e os separatistas pró-russos. A Rússia fornecerá eletricidade à Ucrânia ao preço aplicado no mercado interno russo, muito inferior ao que está em vigor no território ucraniano, explicou o vice-primeiro-ministro russo, Dimitri Kozak. Além disso, "estamos dispostos a entregar até um milhão de toneladas de carvão por mês", acrescentou Kozak.
Desta forma, o vice-primeiro-ministro declarou que a Rússia espera contribuir para garantir um fornecimento estável de eletricidade à península ucraniana da Crimeia, de maioria de língua russa, que foi anexada pela Rússia e sofreu grandes cortes elétricos nas últimas semanas a pedido de Kiev. O primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, alertou para as dificuldades da Ucrânia em cobrir suas necessidades elétricas, o que provocou frequentes cortes de luz em várias regiões do país, incluindo aquelas sob controle russo, no leste e sudeste do país.
(Com agências EFE e France-Presse)

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