Pular para o conteúdo principal

Explosão de carro-bomba mata 20 crianças no Iêmen

Ministério da Defesa culpou Al Qaeda na Península Arábica pelo ataque

Militante houthi em Sanaa, no Iêmen
Militante houthi em Sanaa, no Iêmen (/Reuters)
Um duplo atentado resultou na morte de pelo menos 31 pessoas nesta terça-feira em Radaa, na região central do Iêmen. Entre as vítimas estavam vinte meninas. O ônibus que as levava para casa depois das aulas foi atingido por um carro-bomba ao passar por um posto de controle.
De acordo com a rede CNN, que citou autoridades do Iêmen, os alvos do atentado eram militantes houthis, que fazem parte de uma minoria xiita do país combatida pela rede Al Qaeda, que é sunita. Em setembro deste ano, os houthis tomaram o controle da capital Sanaa.   
Leia também: 
Atentados deixam quase 70 mortos no Iêmen 
Refém americano sequestrado no Iêmen é morto durante tentativa de resgate
Rebeldes atacam TV estatal e avançam na capital do Iêmen

A rede britânica BBC informou que o atentado envolveu dois carros-bomba. Um deles foi detonado perto da casa de um chefe houthi, Abdullah Idris, deixando pelo menos onze mortos. Os houthis não informaram se Idris estava entre os mortos – ele já havia sido alvo de um atentado em outubro. O rebelde é membro do Congresso Geral do Povo, partido do ditador Ali Abdullah Saleh, que deixou o poder em 2011, depois de 33 anos, em meio aos protestos que se espalharam pelo mundo árabe.
O segundo carro não conseguiu chegar ao local e acabou sendo detonado no posto de controle, atingindo o ônibus escolar. As estudantes vítimas da explosão tinham menos de 12 anos de idade, informou Osama Sari, um ativista houthi, que apontou o braço da Al Qaeda na Península Arábica como responsável pelo ataque. O Ministério da Defesa do Iêmen classificou o episódio como "um ataque covarde" e também apontou a Al Qaeda como a responsável.
Saiba mais: Iêmen é uma porta escancarada para atuação da Al Qaeda

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com par
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estimular