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Morre policial ferido em ataque a sinagoga em Israel 

Número de vítimas fatais em atentado sobre para cinco

Policial israelense perto da cena do ataque
Policial israelense perto da cena do ataque (Reuters)
O policial que ficou gravemente ferido no ataque a uma sinagoga em Jerusalém morreu na noite desta terça-feira em um hospital. Com isso, sobe para cinco o número de israelenses mortos no atentado. O policial foi identificado como Zidan Saif, de 30 anos. Foi ele quem trocou tiros com os dois palestinos que atacaram a sinagoga, matando quatro rabinos, todos com dupla cidadania. Três eram cidadãos americanos, e um era britânico.
O ataque ocorreu na manhã desta terça-feira. Os palestinos entraram em uma sinagoga no bairro de Har Nof com armas de fogo, facas e machados. Vinte e cinco pessoas rezavam no local. Depois de matarem quatro no interior da sinagoga e ferirem outras sete, os palestinos trocaram tiros com a polícia e morreram no confronto. Segundo o jornal Jerusalem Post, outro policial foi baleado e continua internado.
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Em reposta ao ataque, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ordenou a destruição das casas dos dois palestinos, e a polícia israelense prendeu nove de seus parentes.
Os dois terroristas foram identificados como os primos Odai Abed Abu Jamal, de 22 anos, e Ghassan Muhammad Abu Jamal, de 32. Eram moradores do bairro de Jabal Mukaber, em Jerusalém Oriental. Parentes afirmaram que eles estavam revoltados com ações israelenses que, segundo eles, ameaçavam a Esplanada das Mesquitas, um dos locais mais sagrados do Islamismo.
Os quatro rabinos assassinados foram identificadas como Moshe Twersky, de 59 anos; Arieh Kupinsky, de 43; Kalman Levine, de 55, e Avraham Goldberg, de 68. Os quatro moravam na mesma rua do bairro Har Nof. Eles deixam quatro viúvas e 24 filhos. O policial era pai de uma criança de quatro meses.
Fotos e vídeos publicados em sites israelenses mostram que mesas, livros e o chão da sinagoga ficaram cobertos de sangue das vítimas. O funeral de três das vítimas, que foi realizado horas depois do ataque, atraiu milhares de pessoas em Jerusalém.
O grupo palestino Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) assumiu o ataque. Apesar da afirmação do FPLP, a polícia israelense ainda investiga se os dois primos palestinos eram mesmo afiliados ao grupo ou a alguma outra organização.

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