Justiça ordena operação de busca e apreensão em empresa de Cristina Kirchner
Deputada da oposição denunciou irregularidades no funcionamento da Hotesur, que administra um hotel da família da presidente
Cristina Kirchner
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Em uma entrevista para um canal de TV, Margarita Stolbizer disse que "todos sabem que os cassinos e os hotéis são as operações mais fáceis para encobrir lavagem de dinheiro" e que o empresário Lázaro Báez, próximo da família Kirchner, vem usando a empresa para atividades suspeitas, pagando adiantado milhares de diárias no Alto Calafate que muitas vezes não parecem ser usadas por nenhum hóspede. Há anos a imprensa argentina denuncia suspeitas sobre o funcionamento do luxuoso Alto Calafate, cujo investimento não parece se justificar e que registra faturamento acima da média mesmo em épocas de baixa temporada. A família Kirchner possui outros dois hotéis na região – e está construindo outro.
Oficialmente, a sede da Hotesur fica em Buenos Aires, mas segundo a imprensa argentina, o local está vazio há anos. O fato foi apontado como uma das irregularidades para justificar a abertura da investigação. Além disso, Stolbizer apontou que a empresa não divulga balanços ou informações sobre sua reorganização societária desde 2011 e não vem pagando taxas obrigatórias para a Inspección General de Justicia (IGJ), órgão responsável pelo registro de empresas na região da capital argentina. Na tarde desta quinta-feira, a Receita Federal divulgou nota afirmando que está entregando informações sobre a empresa para o juiz Claudio Bonadio, que preside a investigação.
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