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Diretor do BC sinaliza continuidade de aperto monetário 

Em SC, Carlos Hamilton disse que "Copom não será complacente com inflação" e que, se necessário, poderá acentuar ajuste monetário

"O Copom não será complacente com a inflação", afirmou Carlos Hamilton Araújo
"O Copom não será complacente com a inflação", afirmou Carlos Hamilton Araújo
O Banco Central (BC) poderá ampliar o aperto monetário caso seja necessário para domar a inflação, sinalizou nesta terça-feira o diretor de Política Econômica da entidade, Carlos Hamilton Araújo. "O Copom não será complacente com a inflação. Se necessário for, no momento certo, o comitê poderá recalibrar sua ação de política monetária de modo a garantir a prevalência de um cenário benigno para a inflação nos próximos anos", afirmou o diretor ao apresentar o boletim regional, em Florianópolis (SC).
No final do mês passado, o Comitê de Política Monetária (Copom) surpreendeu ao elevar a Selic em 0,25 ponto percentual, para 11,25% ao ano, num momento em que as apostas eram de manutenção diante da atividade econômica fraca.
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Mas o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) continua acima do limite estabelecido pelo governo. Em 12 meses, o indicador acumula valorização de 6,59%, nível superior ao teto da meta, de 6,50%, abrindo caminho para o BC dar continuidade ao aperto monetário. "O Copom se manterá especialmente vigilante dados os elevados níveis de inflação e o balanço de riscos menos favorável", afirmou ele.
De acordo com o diretor, a inflação brasileira tende a entrar em convergência para a meta em 2016, acrescentando que com as mudanças de preços relativos, a composição dos indicadores de preços tende a melhorar ao longo do tempo.
PIB - Sobre o nível de atividade, Carlos Hamilton comentou que o crescimento da economia brasileira tem ficado abaixo do potencial. Para este ano, o BC projeta expansão de 0,7%, abaixo do crescimento de 2,5% registrado em 2013.
(Com agência Reuters

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