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Economia brasileira cresce 0,1% no terceiro trimestre

Crescimento mantém ritmo de estagnação no terceiro trimestre, mas resultado tira o país da recessão técnica

Obras públicas
Expansão foi quase dez vezes mais que os 8,4% de crescimento da folha de pagamentos do funcionalismo
A economia brasileira cresceu 0,1% no terceiro trimestre de 2014, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. No terceiro trimestre do ano passado, houve recuo de 0,6%. Com o resultado desta sexta-feira, o país sai da recessão técnica.
Na comparação com o mesmo período de 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) recuou 0,2%. A soma de toda a riqueza produzida pela economia do país no período foi de 1,29 trilhão de reais. Desse total, o setor de serviços respondeu por 763,7 bilhões de reais, seguido por indústria (283,3 bilhões de reais) e agropecuária (57,5 bilhões). O IBC-Br, indicador prévio do PIB, medido também pelo BC, havia apontado expansão de 0,6 de julho a setembro.
No período acumulado em doze meses, o PIB cresceu 0,7%, com desempenho positivo em agropecuária (1,1%) e serviços (1,2%), enquanto a indústria mostra recuo de 0,5%.
O PIB é analisado pelos economistas sob duas óticas distintas: a da oferta, representada pelo setor produtivo (agropecuária, indústria e serviços) e a da demanda, representada por investimentos, consumo das famílias, gastos do governo e balança comercial (exportações menos importações).
Depois de um desempenho fraco ao longo do ano, a indústria teve recuperação no último trimestre, crescendo 1,7% em relação aos três meses anteriores. O setor de serviços também teve desempenho positivo, avançando 0,5%. O impacto negativo na oferta veio do setor agropecuário, que apresentou queda de 1,9%.
No acumulado do ano, no entanto, o desempenho do setor industrial permanece no vermelho, com queda de 1,4%. Já serviços e agropecuária acumulam crescimento positivo de 0,9%, cada.
Sob a ótica da demanda, houve avanço da taxa de investimentos, representada pelo IBGE pela Formação Bruta de Capital Fixo. O indicador havia recuado 5,3% no segundo trimestre, mas teve recuperação de julho a setembro, crescendo 1,3%. O consumo do governo também cresceu 1,3%, enquanto o consumo das famílias recuou 0,3%.

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