As opiniões de Joaquim Levy sobre os problemas econômicos do Brasil
Futuro ministro da Fazenda defende ajuste fiscal e controle de gastos como forma de manter a inflação na linha
Joaquim Levy, ex-secretário do Tesouro e futuro ministro da Fazenda
Ampliar a participação do setor privado, cumprir a meta fiscal sem artifícios e buscar o centro da meta de inflação são algumas das ideias defendidas pelo futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Em entrevistas e artigos recentes, os princípios defendidos pelo ex-secretário do Tesouro Nacional soam como música aos anseios do mercado financeiro. Parecem servir, em tese, como a fórmula perfeita para a retomada do crescimento e da estabilidade macroeconômica do país, no sentido de propor um modelo de gestão mais liberal e menos intervencionista. Na prática, no entanto, o futuro ministro, de perfil ortodoxo, deve enfrentar forte pressão para concretizar suas crenças. O motivo é o simples fato de elas virem de encontro com o que prega o PT, ainda apegado a políticas desenvolvimentistas. De qualquer forma, o mercado recebeu o nome de Levy como uma surpresa positiva e deve acompanhar de perto os primeiros passos do futuro ministro, que deve ser oficializado ao cargo ainda esta semana. Ainda há a esperança que sua nomeação sinalize um maior grau de autonomia à equipe econômica do governo, controlada, até então, pela mão de ferro da presidente Dilma Rousseff. Para avaliar, quem, de fato, estará no comando da Fazenda nos próximos quatro anos, o site de VEJA reuniu algumas frases de Levy publicadas recentemente em artigos e entrevistas. Saiba quais são.
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