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Exército e civis aprovam plano de transição em Burkina Faso

País vive onda de instabilidade após golpe militar que derrubou ditador

Manifestantes protestam em Ouagadougou contra a ditadura de Burkina Faso
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O Exército e representantes da sociedade civil aprovaram na quinta-feira, por unanimidade, um documento que fixa as instituições de transição em Burkina Faso, uma etapa para a volta à normalidade após os militares derrubarem o presidente Blaise Compaoré, no dia 31 de outubro. "O documento foi aprovado por unanimidade", afirmou Henry Yé, presidente da comissão que reúne oposição, autoridades religiosas, personalidades, sociedade civil e Exército.
A adoção desta "carta da transição" ocorreu sob aplausos dos cerca de 80 delegados presentes, que cantaram o hino nacional.
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De acordo com o documento, o presidente de transição, nomeado por um colégio eleitoral, e o presidente da Assembleia Nacional, denominada Conselho Nacional de Transição (CNT), serão civis.
O Exército, que pretendia indicar o presidente do CNT, acabou cedendo nesta quinta-feira, admitiu o tenente-coronel Isaac Zida, homem forte do país africano.
O primeiro-ministro, nomeado pelo presidente, poderá ser civil ou militar, e comandará um governo de 25 membros.
O Exército tomou o poder em Burkina Faso no dia 31 de outubro, após derrubar Compaoré, que governava há 27 anos e pretendia modificar a Constituição para seguir na presidência. Desde sua independência em 1960 até a chegada de Compaore à presidência em 1987, a história de Burkina Faso, antes conhecido como Alto Volta, se caracterizou por uma sucessão de golpes de Estado e ondas de violência.
(Com agência France-Presse)

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