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Obama confirma execução de sequestrado pelo EI

Em vídeo, um integrante do grupo terrorista mostra uma cabeça ensanguentada e declara que é do voluntário americano Peter Kassig

O presidente americano, Barack Obama
O presidente americano, Barack Obama (Reuters)
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou neste domingo a morte do voluntário americano Peter Kassig, de 26 anos, sequestrado há um ano na Síria. Em um vídeo de quinze minutos publicado no Youtube, um integrante do Estado Islâmico aponta para uma cabeça ensaguentanda e declara que ela pertencia a Kassig. A gravação também mostra a decapitação de cerca de vinte soldados sírios. Kassig é o quinto estrangeiro decapitado pelo grupo terrorista.
Em um comunicado dado a bordo do Air Force One, que foi lido para a imprensa em Washington, o presidente afirmou que Kassig "foi tirado de nós em um ato de pura maldade por um grupo terrorista", segundo o jornal americano New York Times. '"Hoje oferecemos nossas orações e condolências aos país e familiares de Abdul Rahman Kassig, também conhecido como Peter. Não podemos imaginar sua angústia nesse momento doloroso", afirmou Obama, utilizando o nome muçulmano de Kassig para frisar que o grupo jihadistas executa, inclusive, pessoas do seu meio. Após servir ao exército americano no Iraque, Kassig fundou uma organização humanitária para prestar atendimento médico a refugiados, em 2012.
Em vídeos anteriores, os terroristas já haviam ameaçado matar o refém americano. Ele aparece no final de uma gravação divulgada, em outubro, com o aviso de que seria a próxima vítima dos jihadistas. As imagens mostram a decapitação do britânico Alan Henning, o quarto refém estrangeiro a ser executado de forma bárbara pelo grupo.
Em carta escrita aos pais após ser sequestrado, Kassing reconheceu estar com medo de morrer, mas em paz com sua crença. “Eu estou, obviamente, com muito medo de morrer, mas a parte mais difícil é não saber, ficar imaginando, tendo esperança e me perguntando se eu deveria ter mesmo esperança”, escreveu. “Se eu realmente morrer, pelo menos vocês e eu podemos buscar conforto em saber que eu tentei aliviar o sofrimento e ajudar os necessitados”, finalizou.

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