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Arseniy Yatseniuk é reeleito primeiro-ministro da Ucrânia

A decisão foi tomada na primeira sessão do novo Parlamento. A Casa também elegeu Vladimir Groisman, do partido governista, como chefe do Legislativo

O presidente do Legislativo ucraniano, Vladimir Groisman (à esq.), o presidente Petro Poroshenko (ao centro) e o primeiro-ministro Arseniy Yatseniuk durante a primeira sessão do novo Parlamento do país
O presidente do Legislativo ucraniano, Vladimir Groisman (à esq.), o presidente Petro Poroshenko (ao centro) e o primeiro-ministro Arseniy Yatseniuk durante a primeira sessão do novo Parlamento do país (Reuters)
O novo Parlamento ucraniano realizou nesta quinta-feira a primeira sessão após as eleições legislativas realizadas em outubro. A abertura da Casa, que pela primeira vez em sua história é dominada por políticos pró-Ocidente, marcou também a reeleição de Arseniy Yatseniuk para o cargo de primeiro-ministro do país. A escolha foi respaldada por 341 parlamentares dos 450 que integram a Casa. Yatseniuk, de 40 anos, é o chefe da Frente Popular e do governo desde a deposição do presidente Viktor Yanukovich. Ele chegou a apresentar um pedido de renúncia durante um período de impasse político, mas teve a saída rejeitada pelos governantes.
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Os parlamentares também elegeram Vladimir Groisman, de 36 anos, para a presidência do Legislativo. Groisman é um político forte do partido governista de Petro Poroshenko, eleito presidente do país em maio. Ele obteve a aprovação de 359 parlamentares - 49 se abstiveram da votação. “Devemos transformar o parlamento em um motor, e não em um freio das reformas”, disse Groisman, em um breve discurso feito após o pleito.
Olexander Turchinov, que ocupava a presidência do Parlamento desde a queda de Yanukovich, foi incumbido de iniciar a primeira sessão da nova Casa. A Constituição ucraniana previa que o parlamentar mais velho, Iukhim Zviaguilski, deveria abrir a sessão, mas a cerimônia foi alterada devido às denúncias de que o político tem apoiado os separatistas que lutam no leste ucraniano. Depois de cantarem o hino nacional em uníssono, os parlamentares respeitaram um minuto de silêncio em homenagem aos 100 manifestantes que morreram em fevereiro na Praça da Independência, em Kiev. O episódio foi decisivo para a queda de Yanukovich.

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