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Ex-mulher de Hollande vai ficar milionária com livro de memórias

Publicação que ataca o presidente já vendeu 600.000 exemplares na França

François Hollande e Valérie Trierweiler à época em que a relação ainda ia bem
  François Hollande e Valérie Trierweiler à época em que a relação ainda ia bem François Hollande e sua mulher, Valérie Trierweiler
Valérie Trierweiler, a ex-companheira de François Hollande, vai receber entre 1,3 e 1,7 milhão de euros (4,2 milhões a 5,5 milhões de reais) pelo livro de memórias em que ataca o presidente francês e conta detalhes indiscretos de seu relacionamento. A estimativa é da editora Les Arènes, responsável pela publicação. Lançado em setembro, o livro é um grande sucesso de vendas na França: mais de 600.000 exemplares já foram comercializados. Uma versão em inglês deve sair em breve na Grã-Bretanha.
Com 320 páginas, Merci pour ce moment ("Obrigado por este momento") descreve, entre outras coisas, o choque de Trierweiler ao descobrir que estava sendo traída por Hollande e áté mesmo uma tentativa de suicídio. O trecho que mais chamou a atenção da imprensa francesa é aquele em que ela afirma que o socialista não gosta dos pobres e se refere a eles como "desdentados". "Ele apresenta-se como um homem que não gosta dos ricos. Mas na realidade o presidente não gosta dos pobres. Ele, homem de esquerda, fala em privado nos 'desdentados', muito convencido de seu senso de humor", diz trecho.
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O livro foi escrito no primeiro semestre, praticamente em segredo. A imprensa francesa descreveu a obra como a "vingança de uma mulher ferida". Valérie, de 49 anos, viveu com Hollande no palácio presidencial durante um ano e meio, até que, em janeiro, a revista Closer expôs o relacionamento secreto do presidente com a atriz Julie Gayet, de 42 anos. A separação foi anunciada duas semanas depois.
Em resposta ao livro, Hollande negou ter se referido aos pobres como “desdentados” e acusou Trierweiler de mentir. "Não aceitarei que se coloque em dúvida o compromisso de toda a minha vida, aquilo que fundou minha vida política. Não vou deixar que se coloque em dúvida a relação humana que eu tenho com os mais frágeis, os mais modestos, os mais humildes, os mais pobres. Eu estou a serviço deles. É minha razão de existir, simplesmente minha razão de existir", disse.

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