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FT: BM&FBovespa quer comprar Bolsas na América Latina

Ao jornal britânico, presidente da bolsa brasileira disse que pretende adquirir pelo menos 15% das principais operadoras de bolsas da região

Objetivo é ampliar a influência brasileira no mercado de capitais da região
Objetivo é ampliar a influência brasileira no mercado de capitais da região
A BM&FBovespa pretende adquirir pelo menos 15% das principais operadoras de bolsas da América Latina, em países como México, Colômbia, Chile, Peru e Argentina. A ideia, segundo Edemir Pinto, presidente da bolsa brasileira, é assegurar uma vaga no conselho de administração de cada uma delas, ampliando a influência brasileira no mercado de capitais da região. A informação foi dada pelo executivo ao jornal britânico Financial Times (FT).
Para viabilizar a estratégia, a BM&FBovespa contratou dois bancos no mês passado para a compra de participações. "Nós passamos três anos tentando negociar com estas bolsas de uma maneira amigável, mas houve um momento em que tivemos que tomar uma decisão institucional", disse Pinto ao jornal.
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A partir dessa estratégia de expansão, a bolsa brasileira espera ampliar sua visibilidade e incentivar investidores na América Latina a negociar ações de empresas brasileiras e vice-versa, ajudando a fortalecer o próprio Ibovespa, principal índice, além de aumentar a liquidez na região.
De acordo com Pinto, a expectativa é de que uma série de aquisições na região custe entre 60 milhões e 70 milhões de dólares. Ainda segundo o executivo, o plano não seria viável sem os 1,5 bilhão de reais que a BMF&Bovespa gastou nos últimos anos para renovar a estrutura de mercado.
A movimentação se dá após a bolsa mexicana anunciar em meados de junho que iria se conectar às bolsas do Chile, Colômbia e Peru até o final do ano, por meio da Mila (Mercado Integrado Latino-Americano), iniciativa criada em 2011 para elevar a liquidez de ativos negociados nos países que integram a chamada Aliança do Pacífico.
(Com agência Reuters)

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