Pela 1.ª vez, arrecadação bate marca de R$ 1 trilhão ainda em novembro
Ingresso de R$ 20,3 bilhões de receitas do Refis impulsionou arrecadação do governo federal
BRASÍLIA - Impulsionada pelo ingresso recorde de R$ 20,3 bilhões de receitas com o Refis (parcelamento de débitos tributários negociado com multinacionais, bancos e seguradoras), a arrecadação de impostos e contribuições federais cobrados pela Receita Federal atingiu a marca recorde de R$ 112,517 bilhões de novembro. Houve alta real (com correção da inflação pelo IPCA) de 27,08% ante novembro de 2012. Em relação a outubro deste ano, a arrecadação de novembro apresentou uma alta real de 10,81%, de acordo com dados da Receita Federal, divulgados nesta segunda-feira, 16. Foi o melhor resultado para meses de novembro e a terceira maior arrecadação mensal da história.
A arrecadação das chamadas receitas administradas pela Receita Federal somou R$ 110,583 bilhões no mês. As demais receitas (taxas e contribuições recolhidas por outros órgãos) foram de R$ 1,934 bilhão.
Acumulado do ano. Com o Refis, a arrecadação de impostos e contribuições federais cobrados pelo Governo Federal bateu, pela primeira vez, em novembro, a marca de R$ 1 trilhão.
No acumulado do ano até novembro, a arrecadação soma R$ 1,019 trilhão, uma alta real de 3,63% sobre o mesmo período do ano passado.
Sem o Refis, o valor teria ficado abaixo de um trilhão, marca que só seria atingida em dezembro. A concessão de três tipos de parcelamento em novembro foi criticada pelos próprios integrantes do comando da Receita, que veem nesses parcelamentos um problema para a regularidade das obrigações tributárias.
Desonerações. O governo deixou de arrecadar até novembro R$ 70,385 bilhões com as desonerações tributárias. O impacto dos cortes de tributos aumentou 67,79% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foi registrado perda de R$ 41,94 bilhões. O maior impacto das desonerações ao longo do ano foi com a folha de salários, que soma até agora R$ 11,97 bilhões.
O governo também deixou de arrecadar R$ 10,524 bilhões com a desoneração da Cide-Combustíveis, medida adotada para diminuir o impacto da alta do preço da gasolina para o consumidor final e para ajudar no controle da inflação. Já a desoneração do IPI soma R$ 10,80 bilhões.
A Receita calculou que o impacto das desonerações em novembro chegou a R$ 7,153 bilhões ante R$ 4,594 bilhões no mesmo mês do ano passado.
Notícias Relacionadas
- Brasileiros já pagaram R$ 1 trilhão em impostos
- 'Impostômetro' da ACSP atingirá R$ 1 tri na segunda
- Arrecadação federal chega a R$ 1 trilhão em 2012
- Título do Cruzeiro adiado, Corinthians afunda o Fluminense e UFC; saiba como foi o fim de semana esportivo
- ICMS é o tributo que mais pesa no bolso do brasileiro
Acumulado do ano. Com o Refis, a arrecadação de impostos e contribuições federais cobrados pelo Governo Federal bateu, pela primeira vez, em novembro, a marca de R$ 1 trilhão.
No acumulado do ano até novembro, a arrecadação soma R$ 1,019 trilhão, uma alta real de 3,63% sobre o mesmo período do ano passado.
Sem o Refis, o valor teria ficado abaixo de um trilhão, marca que só seria atingida em dezembro. A concessão de três tipos de parcelamento em novembro foi criticada pelos próprios integrantes do comando da Receita, que veem nesses parcelamentos um problema para a regularidade das obrigações tributárias.
Desonerações. O governo deixou de arrecadar até novembro R$ 70,385 bilhões com as desonerações tributárias. O impacto dos cortes de tributos aumentou 67,79% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foi registrado perda de R$ 41,94 bilhões. O maior impacto das desonerações ao longo do ano foi com a folha de salários, que soma até agora R$ 11,97 bilhões.
O governo também deixou de arrecadar R$ 10,524 bilhões com a desoneração da Cide-Combustíveis, medida adotada para diminuir o impacto da alta do preço da gasolina para o consumidor final e para ajudar no controle da inflação. Já a desoneração do IPI soma R$ 10,80 bilhões.
A Receita calculou que o impacto das desonerações em novembro chegou a R$ 7,153 bilhões ante R$ 4,594 bilhões no mesmo mês do ano passado.
Comentários
Postar um comentário