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Governador de Tóquio renuncia por ter recebido doação de empresa investigada

Cargo é o segundo mais importante de Japão e controla uma das principais áreas metropolitanas do mundo

Naoki Inose, governador de Tóquio
Naoki Inose, governador de Tóquio
O governador de Tóquio, Naoki Inose, anunciou nesta quinta-feira sua renúncia após a notícia de que recebeu um empréstimo de 50 milhões de ienes (1,1 milhão de reais) de um grupo empresarial acusado de fraude nas eleições gerais de 2012 no Japão. Após a notícia de que o governador recebeu fundos da corporação no dia 22 de novembro, várias frentes pressionaram Inose para que renunciasse, desde a assembleia regional até o governo central, e, inclusive, seu antecessor no cargo, o ex-governador Shintaro Ishihara.
Inose recebeu um empréstimo pessoal do parlamentar Takeshi Tokuda, filho do presidente do poderoso grupo empresarial Tokushukai, o maior operador privado de instalações médicas no Japão. Estes fundos foram supostamente destinados para cobrir as despesas de sua campanha para governador, cargo que conquistou após as eleições metropolitanas realizadas no dia 16 de dezembro de 2012.

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Inose, um respeitado escritor no Japão e um dos principais promotores para que Tóquio fosse escolhida como sede dos Jogos Olímpicos de 2020, foi vice-governador da capital japonesa entre 2007 e 2012 sob o mandato de Shintaro Ishihara. Nas eleições metropolitanas de 2012, Inose ficou com 65% dos votos (4,33 milhões), vencendo com facilidade.
O cargo de governador de Tóquio é considerado por muitos o segundo mais importante do país, atrás apenas do primeiro-ministro, já que o PIB do distrito da capital do Japão coloca a região entre as 15 maiores economias do mundo.
Denúncias – Em setembro de 2013, dez dias depois que o Comitê Olímpico Internacional (COI) escolheu a capital do Japão para os Jogos Olímpicos de 2020, a promotoria de Tóquio iniciou uma investigação sobre o grupo Tokushukai. A corporação é acusada de violar a legislação eleitoral japonesa por ter mobilizado pessoal da empresa para trabalhar na campanha para a reeleição de Takeshi Tokuda em 2012.
(Com agência EFE)

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