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Bagdá tem segunda-feira sangrenta: mais de 20 mortos

Capital iraquiana sofre onda de atentados terroristas em menos de 24 horas

Policial patrulha ruas de Bagdá
Policial patrulha ruas de Bagdá (Ahmad Al Rubaye/AFP)
Em menos de 24 horas, uma série de ataques terroristas deixou mais de vinte mortos e 40 feridos nesta segunda-feira, em Bagdá e em vilarejos dos arredores da capital iraquiana, informaram fontes policiais. Três carros-bomba explodiram nas primeiras horas da manhã em Bagdá, cenário frequente de ataques, apesar das medidas de segurança adotadas pelo governo.
No ataque mais grave quatro pessoas morreram e 20 ficaram feridas na zona de Al-Nahda, onde um carro-bomba estacionado perto de uma agência de viagens explodiu. Na mesma zona, no centro de Bagdá, um civil morreu e cinco ficaram feridos pela explosão de outro veículo na rua Al Hadi.

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No bairro de Al-Bayaa, no sudoeste de Bagdá, outro carro-bomba foi detonado e provocou a morte de um civil e 15 feridos, enquanto outra pessoa faleceu com a explosão de uma bomba colocada em seu veículo na cidade de Al Mahmudiya, a 30 quilômetros ao sul da capital iraquiana.
No domingo, dezenove pessoas morreram em atentados com bombas, principalmente em áreas xiitas da capital iraquiana. Uma das vítimas foi uma apresentadora de televisão, Nawras al-Nuaimi, assassinada em Mossul, no norte de Bagdá. Al-Nuaimi, que trabalhava para o canal Al-Mosuliyah, foi a sexta jornalista assassinada no Iraque em três meses.
O Iraque sofre um aumento da violência sectária e dos atentados terroristas, que causaram durante o mês de novembro a morte de 948 pessoas, a maioria delas civis, segundo números do próprio governo. Mais de 6 300 pessoas morreram em atos de violência no país desde o início do ano. Esta é a mais grave onda de violência no Iraque desde 2008, apesar das medidas de segurança e das operações contra os rebeldes.

Recentemente, o primeiro-ministro do Iraque, Nuri al-Maliki, pediu ajuda de Washington sob a forma de partilha de informações e fornecimento de armas em um esforço para conter o derramamento de sangue no país. Mas observadores internacionais dizem que o governo iraquiano não está fazendo o suficiente para combater as causas dos distúrbios, especialmente em relação à minoria árabe sunita, que é constantemente maltratada nas mãos das autoridades xiitas (leia mais sobre as subdivisões do Islã na lista abaixo).
(Com agências EFE e France-Presse)

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