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Obama ameaça vetar novas sanções do Congresso ao Irã

É a primeira vez que o chefe do Executivo dos EUA ameaça com o veto

O presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado, Robert Menendez
O presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado, Robert Menendez (AFP)
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vetará novas sanções ao Irã, caso sejam aprovadas pelo Congresso - advertiu a Casa Branca na noite desta quinta-feira, depois que um grupo de parlamentares apresentou um projeto propondo novos embargos. "Se aprovarem o projeto, o presidente irá vetá-lo", disse aos jornalistas o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.
Nesta quinta, 26 senadores - democratas e republicanos - apresentaram um projeto de lei para impor mais sanções ao Irã por seu programa nuclear se violar o acordo interino obtido em Genebra (leia mais no quadro abaixo), ou se não se alcançar um pacto definitivo. A Casa Branca já havia manifestado sua hostilidade a uma medida desse tipo, advertindo que poderia colocar em risco o acordo obtido em dezembro, em Genebra. Essa é a primeira vez que o Executivo ameaça com o veto.

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Carney argumentou que a legislação é "desnecessária", porque, se não se obtiver um acordo, o Congresso não terá impedimentos para aprovar rapidamente - e em conjunto com a Casa Branca - sanções mais duras. "As sanções em curso trouxeram o Irã para a mesa de negociações e uma ameaça crível de futuras sanções exigirão que o Irã coopere e aja de boa fé", defendeu o presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado, Robert Menendez, que introduziu o novo texto junto com o democrata Chuck Schumer e o republicano Mark Kirk.
Não está claro se o projeto será de fato votado e nem quando os congressistas gostariam de fazer isso. O líder da maioria do Senado, Harry Reid, disse que se opõe a uma votação em janeiro. Reid concorda com o pedido do governo de dar uma chance às delicadas negociações com Teerã.
Segundo o projeto, caso o acordo fracasse, o Irã teria de reduzir sua produção de petróleo. Também estão previstas mais sanções às indústrias iranianas do setor de construção, mineração e engenharia.
(Com agência France-Presse)

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