Em resposta a morte de civil, Israel bombardeia Gaza
Estilhaços de bomba lançada contra território comandado pelo grupo extremista Hamas matou uma criança de três anos e deixou outros dois feridos
Helicóptero militar israelense leva civil atingido por disparo de franco-atirador perto da fronteira com a Faixa de Gaza (/AP)
Os ataques deixaram uma garota palestina de 3 anos morta e dois de seus irmãos feridos depois que uma bomba caiu perto da casa da família em um campo de refugiados em Gaza. A menina foi atingida por estilhaços.
Israel registrou outros dois ataques palestinos nos últimos dias. No domingo, a explosão de um ônibus perto de Tel Aviv não deixou feridos. Na segunda-feira, um policial israelense ficou ferido depois de ser apunhalado.
Os incidentes ocorrem em um momento de tensões elevadas entre israelenses e palestinos, em meio a uma nova tentativa de negociar um acordo de paz com a mediação dos Estados Unidos. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu considerou o ataque do franco-atirador um “incidente extremamente grave”. “Não vamos ignorar isso. Nossa política tem sido de se opor a isso e responder vigorosamente, e é isso o que vamos fazer neste caso”.
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O grupo extremista palestino Hamas, que controla Gaza, evacuou suas instalações e condenou a morte da garota como um “ato criminoso e covarde”.
O civil israelense, que prestava serviços para o Ministério da Defesa de Israel, foi o primeiro a ser morto na fronteira com Gaza desde novembro do ano passado, quando Israel lançou a operação Pilar de Defesa contra grupos armados em Gaza.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, expressou preocupação com a escalada de tensões na região. Ele condenou a morte do civil israelense nesta terça e a explosão do ônibus no domingo. Condenou também a morte da menina palestina. “O secretário-geral rejeita qualquer ação que tenha civis como alvo e pede aos envolvidos que controlem suas ações para evitar mais derramamento de sangue”, disse seu porta-voz. “Também é essencial preservar a trégua estabelecida em novembro de 2012 e restaurar a calma”, acrescentou, referindo-se ao acordo anunciado pelo Egito no final do ano passado.
(Com agências Reuters e EFE)
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