Americano sequestrado pela Al Qaeda pede ajuda a Obama
Warren Weinstein, sequestrado há dois anos, afirma se sentir ‘abandonado’ pelo governo. FBI diz ‘monitorar situação’
Warren Weinstein em vídeo no qual faz apelo a Barack Obama para negociar sua libertação. Americano foi sequestrado pela Al Qaeda em 2011 (AP)
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Weinstein foi sequestrado em 2011 na cidade de Lahore, onde trabalhava para uma empresa de consultoria. “Senhor presidente, a maior parte da minha vida adulta, durante mais de 30 anos, eu servi meu país. Agora, quando eu preciso do meu governo, parece que eu fui totalmente abandonado e esquecido”.
O vídeo foi enviado por e-mail, de forma anônima, para vários jornalistas que trabalharam no Afeganistão, informou o jornal The Washington Post. A mensagem incluía uma nota escrita a mão, que seria de Weinstein, com o aviso “Carta para a Imprensa”. A nota tem data de 3 de outubro, mas não é possível saber quando o vídeo foi feito, ressaltou o jornal americano.
“Agora você está em seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, o que significa que pode tomar decisões difíceis sem se preocupar com a reeleição”, acrescentou o americano no vídeo no qual aparece sozinho.
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Esta não é a primeira vez que o americano fez um apelo direto à administração Obama para ajudar em sua libertação. Em maio do ano passado ele já havia feito um pedido semelhante, informou a rede CNN. Reiteradas vezes funcionários do governo afirmaram que não vão negociar com a Al Qaeda.
O FBI informou em comunicado que o governo americano está trabalhando para verificar a autenticidade do vídeo. “Continuamos preocupados com a segurança e o bem-estar do senhor Weinstein e seguimos em contato com sua família enquanto monitoramos a situação”.
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