PDVSA estuda aumentar o preço da gasolina na Venezuela
Ministro do Petróleo, Rafael Ramírez, disse que preço do combustível pode passar de 0,07 bolívar para 2,7 bolívares
CARACAS - O governo da Venezuela está disposto a reajustar o preço da gasolina, uma medida altamente impopular no país, que não é tomada desde 1989. O anúncio foi feito na madrugada desta terça-feira, 17, (no horário de Brasília) pelo ministro do Petróleo e vice-presidente para a área econômica, Rafael Ramírez. Segundo ele, o preço do litro da gasolina deve ir de 0,07 bolívar para 2,7 bolívares.
Levando-se em conta o câmbio oficial, de 6,30 bolívares por US$ 1, a alta equivaleria a um aumento de US$ 0,01 para US$ 0,43 por litro.
Segundo Ramírez, a estatal petrolífera PDVSA perde anualmente US$ 12,6 bilhões com o subsídio à venda de gasolina na Venezuela, país onde o combustível é o mais barato do mundo. O preço do litro, diz o ministro, é 28 vezes menor do que o custo de sua produção.
"Neste país não se paga pela gasolina. A PDVSA paga para que se encha o tanque", disse Ramírez. "Esse subsídio não favorece o povo. É um subsídio que promoveu o desfile em nosso país dos carros menos econômicos do mundo."
O ministro do Petróleo ressaltou que não há nenhum pacote de medidas econômicas previsto pelo governo de Nicolás Maduro e garante que a empresa teria condições de manter o subsídio. Na opinião dele, no entanto, isso não faria sentido. "Temos aguentado e podemos aguentar um pouco mais", disse. "A PDVSA está estudando um número que lhe permita cobrir os custos. Entre 2,40 e 2,70 bolívares. Vamos ver. Estamos propondo um debate." / EFE, REUTERS e AP
EFE
Ministro defende que subsídio não favorece o povo venezuelano
Segundo Ramírez, a estatal petrolífera PDVSA perde anualmente US$ 12,6 bilhões com o subsídio à venda de gasolina na Venezuela, país onde o combustível é o mais barato do mundo. O preço do litro, diz o ministro, é 28 vezes menor do que o custo de sua produção.
"Neste país não se paga pela gasolina. A PDVSA paga para que se encha o tanque", disse Ramírez. "Esse subsídio não favorece o povo. É um subsídio que promoveu o desfile em nosso país dos carros menos econômicos do mundo."
O ministro do Petróleo ressaltou que não há nenhum pacote de medidas econômicas previsto pelo governo de Nicolás Maduro e garante que a empresa teria condições de manter o subsídio. Na opinião dele, no entanto, isso não faria sentido. "Temos aguentado e podemos aguentar um pouco mais", disse. "A PDVSA está estudando um número que lhe permita cobrir os custos. Entre 2,40 e 2,70 bolívares. Vamos ver. Estamos propondo um debate." / EFE, REUTERS e AP
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