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Grécia receberá novo crédito de até 20 bilhões de euros

Segundo jornal alemão, a concessão de um novo crédito é inevitável porque país não conseguirá sanar seus problemas financeiros com ajuda já aprovada

Bandeira tremula ao lado de estátua da deusa Atenas, patrona da capital homônima da Grécia
Pacote de ajuda, de 130 bilhões de euros, aprovado em fevereiro, pode não ser suficiente para sanear as necessidades financeiras da Grécia 
Os países da zona do euro estão dispostos a conceder à Grécia um novo crédito de até 20 bilhões de euros para a nação resolver sua crise financeira e orçamentária, segundo revelou nesta quinta-feira o jornal alemão Handelsblatt.
A publicação acrescentou que o segundo pacote de ajuda, de 130 bilhões de euros, aprovado em fevereiro, não é suficiente para sanear as necessidades financeiras da Grécia. Segundo declarações de um alto representante da zona do euro ao jornal, a concessão de um novo crédito à Grécia é, assim, inevitável e calcula-se que o aporte oferecido ficará entre 16 bilhões e 20 bilhões de euros.
O jornal disse ainda que os ministros de Finanças da zona do euro deverão aprovar as ajudas suplementares para a Grécia em sua reunião de 12 de novembro. O novo crédito para sanear as finanças da Grécia necessitará da aprovação do Bundestag, o Parlamento alemão, que deve sancionar toda operação de resgate na zona do euro.
As novas ajudas são necessárias pois a capacidade de economia da Grécia nos próximos anos será menor do que o calculado inicialmente. O país deveria atingir um superávit primário de 4,5% em seu orçamento até pelo menos 2014, meta que aparentemente não poderá alcançar até dois anos mais tarde, em 2016, segundo minuta do memorando de entendimento negociado com a troika - Comissão Europeia (CE), Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Central Europeu (BCE).
Além disso, a CE, o BCE e o FMInão estão de acordo sobre se a Grécia será capaz em 2020 de financiar sua própria dívida. Enquanto a Comissão considera que até 2022 a Grécia não poderá reduzir sua parcela de dívida até o nível máximo suportável de 120%, o FMI mantém a meta para esse objetivo até 2020.

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