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Governo Central tem superávit primário 21,5% menor em setembro

Resultado somou R$ 1,256 bilhão;BC registrou déficit primário de R$ 141,7 milhões, resultado 59,3% pior que o verificado em agosto 

BRASÍLIA - O Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência) teve um superávit primário de R$ 1,256 bilhão em setembro, o que significa uma queda de 21,5% em relação ao resultado de agosto. O Tesouro teve um superávit de R$ 12,518 bilhões, resultado 89% superior ao registrado no mês anterior. A Previdência Social registrou um déficit de R$ 11,121 bilhões no mês passado, uma alta de 125,3% em relação ao resultado negativo registrado em agosto. Já o Banco Central registrou no mês passado um déficit primário de R$ 141,7 milhões, resultado 59,3% pior que o verificado em agosto. O resultado foi o pior para o mês desde 2009, ano que a economia brasileira sofreu com o impacto da crise financeira internacional. De acordo com a série histórica, o resultado de setembro de 2009 foi um déficit primário de R$ 7,81 bilhões nas contas do governo central.
No acumulado de janeiro a setembro, o superávit do Governo Central é de R$ 54,765 bilhões, o que representa 1,68% do PIB. O resultado é 27,3% menor que o registrado no mesmo período de 2011, quando somou R$ 75,291 bilhões - 2,47% do PIB.
O superávit do Tesouro Nacional de janeiro a setembro atingiu R$ 94,517 bilhões, queda de 14,7% em relação ao mesmo período de 2011. A Previdência Social acumulou um déficit de R$ 39,197 bilhões, alta de 12,4%; enquanto o Banco Central teve um resultado negativo de R$ 554,2 milhões no período, queda de 2,3%.
Meta
O governo federal conseguiu realizar até setembro 56% da meta de superávit primário do Governo Central. A meta para o ano é de R$ 96,9 bilhões e o superávit do governo central acumulado até setembro, pela metodologia de cálculo utilizada pelo Tesouro Nacional, é de R$ 54,765 bilhões. O governo federal tem, portanto, apenas três meses para cumprir os 44% de economia necessários para fechar a meta. O dado foi divulgado há pouco pelo Tesouro Nacional. A Agência Estado já antecipou que o governo não deve cumprir a meta fiscal para o ano e deve formalizar o abatimento das despesas do PAC na meta.

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