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Desemprego na Espanha atinge pico histórico: 25,02%


Pela primeira vez, 1 em cada 4 espanhóis da população economicamente ativa está sem trabalho. São 5,778 milhões de desempregados em todo o país


Espanhóis fazem fila em busca de emprego em Madri,
Espanhóis fazem fila em busca de emprego em Madri, 

Pela primeira vez desde que começou a medir os índices de ocupação de sua população, a Espanha registrou uma taxa de mais de 25% de desempregados – mais exatamente, 25,02%. Divulgada nesta sexta-feira, a pesquisa de população ativa identificou um crescimento de 85.000 desocupados no terceiro trimestre deste ano, elevando o número de pessoas sem trabalho para 5,778 milhões – também um pico histórico.


Os recordes negativos são consequência também da diminuição no número de empregados, que caiu em 96.900 pessoas, para um total de 17.320.300. A taxa trimestral de emprego sofreu uma redução de 0,56%. As maiores diminuições foram observados na Andaluzia, onde 61.300 pessoas perderam sua ocupação, em Valencia (menos 26.500 empregados) e Murcia (menos 20.600).

Em compensação, o maior número de contratações ocorreu em Madri, onde 15.100 pessoas encontraram trabalho no último trimestre. Depois aparecem as províncias da Galícia, com mais 11.900 e Castilla-La Mancha, com mais 9.600.


O drama do desemprego na Espanha é resultado de uma economia em recessão, que enfrenta duras medidas de austeridade que têm contribuído com o declínio da atividade econômica. Por esta razão, desde o início da crise, há cinco anos, o desemprego aumenta continuamente no país, praticamente desde o terceiro trimestre de 2007.

Desde então o nível de ocupação só aumentou uma vez, timidamente, no primeiro trimestre de 2011, período que antecede a Pásco e tradicionalmente bom é para o emprego.

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