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Assange diz à CNN que fica na embaixada até EUA recuarem


Fundador do WikiLeaks está refugiado desde junho para evitar uma extradição rumo à Suécia

LONDRES - O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, disse na quinta-feira que só vai deixar a embaixada do Equador em Londres depois que os EUA recuarem da sua "imoral" investigação sobre a revelação de segredos diplomáticos.
Julian Assange, fundador do WikiLeaks - REUTERS
 
Julian Assange, fundador do WikiLeaks

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Assange está refugiado na embaixada desde junho, a fim de evitar ser extraditado para a Suécia, onde é suspeito de crimes sexuais. Ele teme que sua ida para a Suécia seja uma mera escala antes de uma nova extradição rumo aos EUA, onde responderia pela divulgação de milhares de documentos diplomáticos sigilosos. Washington nega ter a intenção de pedir a extradição dele.
O Equador concedeu asilo a Assange, mas a Grã-Bretanha está determinada a detê-lo assim que ele sair do prédio da embaixada. Falando à CNN, ele foi confrontado com o fato de que essa situação não pode durar para sempre. "Acho que precisamos que o governo dos EUA arquive sua investigação. É uma investigação imoral. Viola a Primeira Emenda. Viola todos os princípios que o governo dos Estados Unidos diz defender, e viola absolutamente os princípios que os pais fundadores dos EUA defenderam, e nos quais a maioria do povo dos EUA acredita."
Assange comparou sua vida atual a "viver numa estação espacial". "Não há luz natural, você precisa fazer todas as suas coisas, não pode sair para ir a lojas. Mas estou em confinamento solitário."
Também na quinta-feira, o WikiLeaks começou a publicar o que disse serem mais de cem documentos do Departamento de Defesa dos EUA detalhando políticas carcerárias no Iraque e na baía de Guantánamo.

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