China deve crescer até 8% em 2012 e não terá pouso forçado, diz Fitch
Desaceleração do país é cíclica e reflexo da política de autoridades locais de reduzir a inflação; de 2008 a 2014, sistema bancário chinês deve crescer o equivalente ao sistema bancário americano inteiro
SÃO PAULO - O diretor sênior de soberanos da Ásia da Fitch, Andrew Colquhoun, ratificou, nesta quinta-feira, que a agência de classificação risco não espera um pouso forçado da China em 2012 e que, apesar da preocupação elevada dos investidores, o país asiático terá um crescimento do PIB em torno de 8% este ano. "A desaceleração da China era esperada, em dezembro tínhamos previsão de 8,2%, revisamos para 7,8% e talvez fique em torno de 8% em 2012", disse Colquhoun, durante seminário da Fitch, em São Paulo.
Na avaliação dele, a desaceleração da China é cíclica e reflexo da política de autoridades locais de reduzir a inflação, por meio da limitação do crédito, após o forte crescimento de 2010. "Em 2010 houve estímulo forte, talvez exagerado, e de lá para cá pisaram no freio. Isso funcionou, com a inflação caindo para em torno de 2%, e o mercado de imóveis se recuperou, com crescimento de preços mais modestos que em 2010", disse Colquhoun.
Para o executivo, é possível que haja uma maior flexibilidade na China entre este ano e 2013, mas o país não deve adotar um estímulo tão forte como o de 2009. Um temor de Colquhoun é o rápido crescimento do financiamento e do sistema bancários da China, que pode ser um fator que impactaria no rating do País. "O financiamento bancário cresceu 32% em 2009 e 30% em 2010, e de 2008 a 2014 o sistema bancário chinês deve crescer o equivalente ao sistema bancário americano inteiro", concluiu.
Na avaliação dele, a desaceleração da China é cíclica e reflexo da política de autoridades locais de reduzir a inflação, por meio da limitação do crédito, após o forte crescimento de 2010. "Em 2010 houve estímulo forte, talvez exagerado, e de lá para cá pisaram no freio. Isso funcionou, com a inflação caindo para em torno de 2%, e o mercado de imóveis se recuperou, com crescimento de preços mais modestos que em 2010", disse Colquhoun.
Para o executivo, é possível que haja uma maior flexibilidade na China entre este ano e 2013, mas o país não deve adotar um estímulo tão forte como o de 2009. Um temor de Colquhoun é o rápido crescimento do financiamento e do sistema bancários da China, que pode ser um fator que impactaria no rating do País. "O financiamento bancário cresceu 32% em 2009 e 30% em 2010, e de 2008 a 2014 o sistema bancário chinês deve crescer o equivalente ao sistema bancário americano inteiro", concluiu.
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