Vídeo: escolhido por Dilma para o STF pediu votos para a petista
Luiz Edson Fachin foi, em 2010, porta-voz de manifesto de juristas em favor da eleição de Dilma – com direito a campanha em São Paulo
"Apoiamos Dilma para prosseguirmos juntos na construção de um país capaz de um crescimento econômico que signifique desenvolvimento para todos, que preserve os bens naturais. Um país socialmente justo que continue acelerando a inclusão social e que consolide, soberano, sua nova posição no cenário internacional. Um país que priorize a educação, a cultura, a sustentabilidade e a erradicação da miséria. Um país que preserve sua dignidade reconquistada. O governo que queremos é o governo que preservou as instituições democráticas e jamais transigiu com o autoritarismo. Um governo que não tentou, casuisticamente, alterar a Constituição para buscar um novo mandato", diz o jurista.
Ele prossegue, referindo-se ao que o manifesto lista como conquistas do governo Lula que deveriam ser garantidas com a eleição de Dilma: "Um governo que sempre escolheu para chefe do Ministério Público Federal o primeiro da lista tríplice elaborada pela categoria e não alguém de seu convívio ou conivência. Um governo que reestruturou a Polícia Federal, a Defensoria Pública, que apoiou a criação do importante Conselho Nacional de Justiça e a ampliação da democratização das instituições judiciais. Nestes últimos anos, a liberdade de manifestação de ideias fluiu no país. Não houve um ato sequer do governo que limitasse a expressão do pensamento em sua plenitude, e essas são as liberdades que devem ser mantidas". "Muito mais que uma candidatura, o que está em jogo é o que foi conquistado. Por isso tudo, declaramos em conjunto o apoio a Dilma Rousseff. É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuarmos na direção de uma sociedade justa, soberana e solidária", diz.
Àquela altura, Fachin já se colocava como candidato a ministro do Supremo Tribunal Federal - algo que só viria a conseguir cinco anos depois. A escolha da presidente Dilma Rousseff ainda precisa passar pelo crivo do Senado.
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