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China avança 7% no 1º trimestre, o pior índice em 6 anos

Primeiro-ministro chinês reconheceu que 'as pressões de baixa sobre a economia do país continuam a aumentar', mas classificou os dados de crescimento como 'razoáveis'

Funcionário solda uma turbina de água em uma fábrica em Jinhua, província de Zhejiang, na China
Funcionário solda uma turbina de água em uma fábrica em Jinhua, província de Zhejiang, na China (Reuters
Depois de terminar 2014 com a menor taxa de crescimento econômico em 24 anos, a China começa 2015 em um ritmo ainda mais lento. Nos primeiros três meses deste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) do país registrou expansão de 7% em relação a igual período do ano anterior, informou o governo nesta terça-feira. É o pior resultado para o primeiro trimestre em seis anos, desde 2009, quando houve avanço de 6,6%, em meio à crise financeira global.
O resultado reflete os efeitos da queda nas exportações na segunda maior economia do mundo. Após a divulgação dos dados, o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, reconheceu, em encontro com economistas e empresários, que "as pressões de baixa sobre a economia do país continuam a aumentar", mas classificou os últimos resultados como "razoáveis". Em comparação com o último trimestre de 2014, o PIB cresceu 1,3%.
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O avanço de 7% é inferior aos 7,3% registrados no último trimestre de 2014 e representa o menor crescimento do país desde os três primeiros meses de 2009, quando a China foi afetada pelos efeitos da crise mundial. Os dados divulgados nesta quarta também mostram um aumento anualizado de 6,4% da produção industrial, enquanto o investimento em ativos fixos subiu 13,5%. Além disso, as vendas no varejo aumentaram 10,6% e os investimentos em habitação avançaram 8,5%.
Entre os setores, o que mais preocupa é o mercado imobiliário, um dos principais motores da economia. Nos primeiros três meses de 2015, as vendas de moradias caíram 9,1% ante igual período de 2014, queda mais forte que a verificada em todo o ano passado, de 7,8%. Os investimentos em propriedades desaceleraram para aumento de 8,6% no primeiro trimestre, ante um crescimento de 10,4% em 2014.
Meta - O governo chinês anunciou em março que sua meta de crescimento econômico para este ano é de 7%, contra os 7,4% alcançados em 2014, com um impulso às reformas estruturais, como no setor financeiro, para dar sequência à transformação do modelo econômico do país. O Fundo Monetário Internacional (FMI) manteve na terça sua previsão de que a China crescerá 6,8% neste ano, enquanto o Banco Mundial concorda com a estimativa do país de uma expansão de 7%
(Com agências Estadão Conteúdo e EFE)

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