China avança 7% no 1º trimestre, o pior índice em 6 anos
Primeiro-ministro chinês reconheceu que 'as pressões de baixa sobre a economia do país continuam a aumentar', mas classificou os dados de crescimento como 'razoáveis'
O resultado reflete os efeitos da queda nas exportações na segunda maior economia do mundo. Após a divulgação dos dados, o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, reconheceu, em encontro com economistas e empresários, que "as pressões de baixa sobre a economia do país continuam a aumentar", mas classificou os últimos resultados como "razoáveis". Em comparação com o último trimestre de 2014, o PIB cresceu 1,3%.
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Entre os setores, o que mais preocupa é o mercado imobiliário, um dos principais motores da economia. Nos primeiros três meses de 2015, as vendas de moradias caíram 9,1% ante igual período de 2014, queda mais forte que a verificada em todo o ano passado, de 7,8%. Os investimentos em propriedades desaceleraram para aumento de 8,6% no primeiro trimestre, ante um crescimento de 10,4% em 2014.
Meta - O governo chinês anunciou em março que sua meta de crescimento econômico para este ano é de 7%, contra os 7,4% alcançados em 2014, com um impulso às reformas estruturais, como no setor financeiro, para dar sequência à transformação do modelo econômico do país. O Fundo Monetário Internacional (FMI) manteve na terça sua previsão de que a China crescerá 6,8% neste ano, enquanto o Banco Mundial concorda com a estimativa do país de uma expansão de 7%
(Com agências Estadão Conteúdo e EFE)
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