Governo admite negociar mudanças no ajuste fiscal
Pressionado por sindicalistas e por partidos da própria base aliada, Planalto sinaliza que pode fazer concessões com o objetivo de aprovar o conjunto do pacote fiscal no Congresso
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Questionado se o Planalto aceitava recuar na nova regra de primeira solicitação do seguro-desemprego - cujo prazo saltou de 6 para 18 meses -, o ministro indicou que pode fazer concessões para conseguir a aprovação do pacote fiscal. "Isso está incluído no tudo, tudo são todos os itens. Esperamos que a medida provisória seja no seu conjunto aprovada. Se tiver itens que podem aperfeiçoá-la, vamos acatar, para que esse ajuste fiscal seja aprovado no seu conjunto."
Segundo o ministro, a ideia do governo é aprovar as medidas do ajuste fiscal "o mais rápido possível, conversando com centrais sindicais e partidos". "Queremos preservar o conjunto da MP, agora, se vai ser aperfeiçoada ou não, vai depender do Congresso", afirmou.
Prazos - Ao deixar a reunião, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), comunicou que o relatório da MP 665 deve ser apresentado na comissão mista até esta quarta-feira. Segundo Guimarães, a expectativa é que a proposta seja votada ainda esta semana na comissão. Numa rápida fala sobre a reunião da coordenação política que ocorreu pela manhã, o petista disse que a presidente Dilma Rousseff se mostrou "otimista" com a situação da Petrobras, o ajuste fiscal e o cenário político no encontro.
(Com Estadão Conteúdo)
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