Governo argentino sugere prisão da mãe do promotor Nisman
Uma pistola com o mesmo calibre da que matou Alberto Nisman foi encontrada na casa de Sara Garfunkel, mãe do procurador-geral encontrado morto
Na terça-feira, Sara Garfunkel informou à polícia argentina que encontrou uma arma junto a outros pertences que seu filho havia deixado em sua casa após seu divórcio, três anos atrás. Ela, no entanto, afirmou que não sabia da presença do objeto até o início de abril. A promotora do caso, Viviana Fein, ordenou então uma busca na residência de Garfunkel.
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Aníbal Fernández é conhecido pelos comentários diretos e duros contra todos os rivais do governo Kirchner. Não foi diferente com Nisman, encontrado morto pouco antes de apresentar no Congresso argentino detalhes de sua denúncia contra a presidente Cristina Kirchner e outros membros do governo acusados de acobertar a atuação do Irã para emperrar as investigações do atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), que deixou 85 mortos e 300 feridos em 1994 em Buenos Aires. Ao saber que Nisman mantinha uma conta secreta em Nova York, semanas depois de sua morte, o chefe de gabinete de Cristina chegou a dizer que o promotor era um "sem vergonha" que usava dinheiro público para pagar mulheres e empregados sem utilidade.
Em março, reportagem de VEJA revelou que três ex-integrantes da cúpula de Hugo Chávez confirmam a conspiração denunciada por Nisman. Segundo eles, hoje exilados nos Estados Unidos, o Irã mandou dinheiro por intermédio da Venezuela para a campanha de Cristina Kirchner em troca de segredos nucleares e impunidade no caso Amia.
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