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Nigéria resgata 200 meninas e 93 mulheres sequestradas pelo Boko Haram

O Exército não soube precisar, mas, por enquanto, não há indícios que liguem as vítimas às estudantes raptadas há mais de um ano em Chibok

Forças especiais da Nigéria preparam-se para enfrentar o Boko Haram em Diffa
Forças especiais da Nigéria preparam-se para enfrentar o Boko Haram em Diffa (Reuters)
O Exército da Nigéria resgatou nesta terça-feira 200 meninas e 93 mulheres que haviam sido sequestradas pelo grupo terrorista Boko Haram. Fontes oficiais comunicaram que as vítimas foram encontradas após uma operação militar nas florestas de Sambisa, ao norte do país. Segundo o major general Chris Olukolade, um porta-voz das Forças Armadas, ainda não é possível confirmar se as garotas encontradas são as mesmas que foram raptadas pelos jihadistas na cidade de Chibok, há aproximadamente um ano.
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Segundo a agência de notícias Associated Press, são mínimas as chances de as vítimas pertencerem ao grupo de meninas de Chibok. Os militares farão nesta quarta-feira uma série de exames e colherão depoimentos para determinar a identificação das reféns. "Neste momento, elas estão felizes por estarem em liberdade. Amanhã, elas serão examinadas para que nós possamos precisar se elas foram obrigadas a se casar com terroristas do Boko Haram, se elas eram de Chibok, há quanto tempo elas estavam nos acampamentos [dos radicais] e se elas têm filhos", informou o porta-voz.
As Forças Armadas não forneceram detalhes sobre a operação, mas confirmaram a morte de extremistas que se encontravam na floresta. O Exército contou com suporte aéreo e destruiu pelo menos três acampamentos do Boko Haram em Sambisa. Houve meninas que se feriram durante o resgate e estão recebendo atendimento médico.
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No início deste ano, o Boko Haram controlava territórios na Nigéria cuja dimensão era equivalente à da Bélgica. O grupo impôs um regime de horror às cidades do norte do país e já provocou a morte de milhares de pessoas. Uma coalizão formada pelas Forças Armadas da Nigéria, Chade, Níger e Camarões tem atuado nos últimos meses para combater o alcance dos terroristas no continente africano.
(Da redação com agência Reuters)

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