Aécio defende projeto sobre terceirizações e cobra união do PSDB
Plenário da Casa fechou um acordo para votação da matéria na próxima quarta-feira, conforme queria o governo
Votação de projeto sobre terceirização fica para semana que vem
"A minha posição pessoal era pela manutenção do entendimento anterior. Acho que as limitações para o setor público são prudentes, mas o consenso que existia anteriormente deve ser buscado. Houve uma tentativa de influenciar alguns dos nossos deputados nas suas bases, talvez até de forma artificial", disse Aécio Neves.
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Na semana passada, a Câmara aprovou o texto principal do projeto que amplia a possibilidade de terceirização da mão de obra. Atualmente, as empresas só podem terceirizar o serviço de atividades-meio, como limpeza e segurança predial. Pela proposta aprovada na Câmara, também seria possível terceirizar atividades-fim. Um hospital, por exemplo, poderia contratar médicos por meio de outra empresa, sem formar vínculo empregatício com os profissionais - exceto quanto a contratante for empresa pública ou de economia mista. A medida foi alvo de críticas de centrais sindicais, que mobilizou uma paralisação nacional contra o texto afirmando que a proposta acarretará em demissões e precarização do trabalho.
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