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Em 5 meses, Arábia Saudita prende 93 envolvidos com o Estado Islâmico

As prisões ocorreram desde dezembro. Segundo governo, diversos planos de ataques terroristas foram frustados

O general Mansour al-Turki
O general Mansour al-Turki(Hasan Jamali/AP)
A Arábia Saudita afirmou nesta terça-feira que prendeu um total de 93 pessoas envolvidas com o grupo Estado Islâmico nos últimos cinco meses, frustrando alguns planos de ataques terroristas. De acordo com o porta-voz do Ministério do Interior saudita, Mansour al-Turki, 65 pessoas foram presas apenas em março.
As prisões ocorreram desde dezembro e somente cinco detidos são cidadãos sauditas. Dentre as 93 detidos, estão 65 membros de uma célula envolvida em um plano para atingir "áreas residenciais, e operações para incitar conspiração sectária", segundo o órgão. O comunicado oficial do ministério saudita se referia ao EI como um "grupo depravado" e afirmou que os seguidores dos terroristas estão procurando "minar a segurança" do país.
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Na madrugada desta terça-feira a polícia local prendeu um integrante do EI suspeito de assassinar dois policiais em Riad no início deste mês. O cidadão saudita Al-Enezi , de 29 anos, teria participado do ataque com outro homem, que já estava preso. De acordo com o porta-voz al-Turki, o suspeito foi encontrado em um esconderijo a cerca de 100 quilômetros de Riad e acabou ferido por tiros da polícia durante a operação. O Ministério do Interior havia anunciado na semana passada uma recompensa 267.000 dólares por informações que levassem à detenção do suspeito.
Em meados de março, as autoridades interromperam planos de um ataque com um carro-bomba que tinha como alvo a embaixada dos Estados Unidos em Riad. A Arábia Saudita faz parte da coalização militar liderada pelos EUA contra os jihadistas, que controlam uma grande faixa da Síria e do Iraque.

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