Pular para o conteúdo principal

UE pede ao Japão que elimine pena de morte

Estados Unidos e Japão são os únicos países industrializados e democráticos que ainda aplicam a pena capital

Americanos protestam contra a pena de morte na Califórnia
Americanos protestam contra a pena de morte na Califórnia (Getty)
O vice-presidente da delegação da União Europeia (UE) no Japão, Maeve Collins, pediu nesta quinta-feira ao governo japonês que elimine a pena de morte de seu Código Penal e se una a maioria de países do mundo que já a aboliram de sua legislação. “A pena de morte é uma afronta à dignidade humana e uma violação dos direitos humanos”, afirmou Collins em um fórum organizado em Tóquio pela Comissão Europeia.
Collins insistiu na necessidade de criar um debate “aberto” dentro da sociedade japonesa sobre este assunto e, neste sentido, acredita que é importante que o público receba uma informação correta sobre as condições da pena de morte em seu país. Junto com Estados Unidos, o Japão é a única nação industrializada e democrática que ainda aplica a pena capital, executando na forca os condenados.

Leia também
Ministro iraniano diz que “não há necessidade” de enforcar condenado novamente

A UE proíbe expressamente seus 28 países-membros de aplicar a pena capital e cerca de 150 dos 193 países das Nações Unidas já eliminaram esta forma de condenação ou aprovaram uma moratória. O Japão realizou seis execuções este ano e atualmente há 132 presos no corredor da morte, de acordo com o Ministério da Justiça do país.
(Com agência EFE)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com par
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estimular