ONU: Irã não registra 'qualquer sinal de progresso' nos direitos humanos
Relatório das Nações Unidas denuncia execuções, restrições à internet e à liberdade de imprensa, com prisão de jornalistas
Hassan Rohani, presidente do Irã, em coletiva de imprensa em Teerã em 28 de setembro (AFP)
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Shaheed fez um novo apelo para pelo fim "de todas as execuções no Irã e pela proibição de execuções públicas". O relator também denuncia a prisão de jornalistas e as restrições à liberdade de expressão, em particular na internet. Segundo o relatório, ao menos 40 jornalistas e 29 usuários da internet estão presos no Irã, e 23 jornalistas foram detidos desde janeiro de 2013.
Os jornalistas presos foram condenados por crimes contra a segurança nacional ou por delitos como a "difusão de propaganda contra o Estado". No total, 67 bares com internet foram fechados em julho de 2013 e cerca de 5 milhões de sites, bloqueados pelas autoridades. O relatório assinala ainda violações dos direitos das mulheres e das minorias religiosas e étnicas e denuncia as "condições muito precárias" de detenção em prisões como as de Bandar Abbas e Evin, em Teerã.
(Com agência AFP)
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