Obama e Hollande discutem espionagem da NSA na França
Após ouvir críticas de líder francês, presidente americano promete rever medidas
WASHINGTON - Os presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e da França, François Hollande, conversaram na segunda-feira, 21, sobre as reportagens que denunciaram a espionagem americana de larga escala contra cidadãos franceses. Enquanto o líder americano prometeu rever as práticas adotadas pela inteligência americana, o francês manifestou sua "reprovação profunda ao episódio.
"O presidente Obama e o presidente Hollande discutiram as recentes revelações na imprensa, algumas das quais distorceram nossas atividades e algumas levantaram questões legítimas para nossos amigos e aliados sobre como essas atividades são empregadas", afirmou a Casa Branca. "O presidente deixou claro que os Estados Unidos começaram a revisar a forma como reunimos informações de inteligência, para que possamos equilibrar adequadamente as preocupações legítimas com a segurança de nossos cidadãos e aliados com as preocupações sobre privacidade que todas as pessoas compartilham."
Hollande expressou uma "reprovação profunda" aos métodos usados pela Agência Nacional de Segurança americana (NSA) a Obama na conversa telefônica. O líder francês considerou a atitude "inaceitável entre aliados e amigos" e exigiu explicações.
Os dois presidentes concordaram em trabalhar juntos para analisar as alegações de espionagem e ressaltaram que é preciso criar uma estrutura para garantir que a coleta de dados de inteligência seja utilizada apenas na luta contra o terrorismo, de acordo com a presidência francesa.
Efe
Espionagem da NSA irritou presidente francês
Hollande expressou uma "reprovação profunda" aos métodos usados pela Agência Nacional de Segurança americana (NSA) a Obama na conversa telefônica. O líder francês considerou a atitude "inaceitável entre aliados e amigos" e exigiu explicações.
Os dois presidentes concordaram em trabalhar juntos para analisar as alegações de espionagem e ressaltaram que é preciso criar uma estrutura para garantir que a coleta de dados de inteligência seja utilizada apenas na luta contra o terrorismo, de acordo com a presidência francesa.
O esquema de monitoramento foi revelado ontem pelo jornal Le Monde, com base nos documentos vazados pelo ex-agente da CIA Edward Snowden. Em resposta a reportagem do Le Monde, a França disse na segunda-feira que exigiu que os EUA encerrem operações de espionagem "inaceitáveis" contra empresas e cidadãos franceses. Além disso, o Ministério de Relações Exteriores da França convocou o embaixador dos EUA no país, Charles Rivkin, para pedir explicações. / AP e REUTERS
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